A INSERÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Há aproximadamente 46 milhões de pessoas com deficiência no Brasil e menos de 1% possuem empregos formais, segundo dados do IBGE (2019). Dentre estas, quando observada a perspectiva de tipo de deficiência, pessoas com deficiência mental são apenas 4,7% destes 1%. Neste sentido, quando observamos o contexto social, podemos constatar que os ambientes corporativos em sua maioria não refletem a pluralidade da população. Por isso é necessário - por intermédio de medidas legais e movimentos sociais - promover essa inclusão, não só com a inserção, como também com a preparação para que essas pessoas possam representar um papel significativo nestes ambientes. Deste modo foram utilizados os diversos autores para realizar este estudo que se caracteriza por uma pesquisa bibliográfica com método exploratório. Com foco principal em descrever como se configura o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o papel da aprendizagem customizada para este público e como a orientação para inclusão e aprendizagem fortalece as organizações em seu papel social. Nota-se a influência da presença destas pessoas no ambiente organizacional, junto a preparação das pessoas e do ambiente, reflete em resultados positivos para cultura, liderança e comportamentos apresentados dentro dele, além de promover a realização pessoal e independência da pessoas no TEA. Palavras-chave: TEA; cultura organizacional; aprendizagem.