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Tradutor remixador: a experiência de traduzir “Amanhã Numa Boa”, de Faïza Guène
Esse é um relato de minha experiência, enquanto tradutora profissional, no trabalho de tradução do romance Amanhã numa boa (Nova Fronteira, 2006), escrito pela jovem escritora francesa de origem magrebina Faïza Guène, a partir do original Kiffe kiffe demain (Hachette Littératures, 2004). O texto de Faïza é escrito num francês coloquial que mistura registro familiar (usado pelos franceses de uma maneira geral) e diferentes tipos de gíria – da mais amplamente e nacionalmente conhecida, ao FCC (Français contemporain des cités), passando pelo falar específico do universo beur – num ambiente verbal típico dos subúrbios das grandes cidades, urbano e popular. Faz-se aqui o exame das dificuldades de se encontrar um registro local exatamente equivalente no Brasil (mesmo nas grandes cidades), da tentativa de se criar esse equivalente, entre outros aspectos da transposição de uma língua a outra e de uma cultura a outra.