讨论打破对土著人民偏见的新做法

Ketlen Lima de Souza, Selmo Azevedo Apontes
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No entanto, esses materiais acadêmicos necessitam chegar à base do núcleo formativo os professores da educação: fundamental e médio para que se possa gestar, a partir de novas práticas educativas, um novo comportamento: novas relações de respeito ao diferente e convívio com o diverso. Afinal, foram esses dois núcleos os grandes formadores da cultura brasileira, e nada mais justo que se conheçam as trajetórias históricas para se entender como é o comportamento social em relação ao negro e ao índio, e de como esse comportamento é o resultado de uma construção histórica. E se é uma construção, através do sistema educativo, pode ser construído, também, novas práticas e novas relações. O livro das autoras Célia Collet, Mariana Paladino e Kelly Russo, publicado no Rio de Janeiro pela Contra Capa Livraria e LACED Laboratório de Pesquisas em Etnicidade Cultura e Desenvolvimento da UFRJ, no ano de 2014, com 109 páginas, é uma das construções finais do trabalho de pesquisa, prática docente e da extensão universitária das mesmas, partindo da crítica ao modo como se aprende/ensina sobre Culturas e Histórias Indígenas nas salas de aulas do nosso país. 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摘要

有时,改变与某一主题有关的教育法律规定,提出新的尊重行为,从共存到种族间关系的和谐,是重要的一步。但是,立法本身并不能解决问题,就像面对社会和文化建设的做法,如非洲和土著问题一样。立法只是其中一个步骤。其他的则需要针对公众的有效、有计划的行动,如对小学和中学教师培训的补贴。我们知道,在学术研究领域,在过去三十年中,在研究人民的创造者和巴西文化的主题方面已经做了很多工作。然而,这些学术材料需要达到教育教师形成核心的基础:小学和中学,以便从新的教育实践中产生一种新的行为:尊重不同和与不同共存的新关系。毕竟,这两个核心是巴西文化的伟大创造者,没有什么比了解历史轨迹更公平的了,以理解社会行为如何与黑人和印第安人有关,以及这种行为如何是历史建设的结果。如果它是一种建设,通过教育系统,也可以建立新的实践和新的关系。这本书的作者celia马里亚纳凯莉俄罗斯圣骑士的夹头,里约热内卢发表封面书店和加入实验室的领导在发展民族文化的研究,在2014年,有109页,这是一个建筑的研究论文大赛决赛,反馈信息,延续的大学生相同,让学到的评论方式/教教室里的原住民文化和历史的国家。这反过来又符合一种过时的做法,这种做法可以追溯到60至80年前使用的相同程序。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
CONVERSANDO SOBRE NOVAS PRÁTICAS PARA - QUEBRAR PRECONCEITOS EM RELAÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS
Algumas vezes, as mudanças de dispositivos legais educacionais em relação à alguma temática para propor novos comportamentos de respeito, de uma convivência para harmonia das relações interétnicas, é um importante passo. Mas a legislação por si mesma não resolve a problemática, como no caso do enfrentamento a práticas social e culturalmente construídas, tais como as questões afro e indígena. A legislação é apenas um dos passos. Os demais requerem ações efetivas, planejadas, direcionadas para um público, como é o caso de subsídios para formação de professores do Ensino Fundamental e Médio. Sabemos que, na área de pesquisa acadêmica, muita coisa vem sendo feito nas últimas três décadas, no tocante aos estudos da temática dos formadores do povo e da cultura brasileira. No entanto, esses materiais acadêmicos necessitam chegar à base do núcleo formativo os professores da educação: fundamental e médio para que se possa gestar, a partir de novas práticas educativas, um novo comportamento: novas relações de respeito ao diferente e convívio com o diverso. Afinal, foram esses dois núcleos os grandes formadores da cultura brasileira, e nada mais justo que se conheçam as trajetórias históricas para se entender como é o comportamento social em relação ao negro e ao índio, e de como esse comportamento é o resultado de uma construção histórica. E se é uma construção, através do sistema educativo, pode ser construído, também, novas práticas e novas relações. O livro das autoras Célia Collet, Mariana Paladino e Kelly Russo, publicado no Rio de Janeiro pela Contra Capa Livraria e LACED Laboratório de Pesquisas em Etnicidade Cultura e Desenvolvimento da UFRJ, no ano de 2014, com 109 páginas, é uma das construções finais do trabalho de pesquisa, prática docente e da extensão universitária das mesmas, partindo da crítica ao modo como se aprende/ensina sobre Culturas e Histórias Indígenas nas salas de aulas do nosso país. Esse modo, por sua vez, corresponde a uma prática ultrapassada que remonta os mesmos processos utilizados no período de 60 a 80 anos atrás.
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