Cleyton Alves Candeira Pimentel, Diego De Mendonça Costa, Nirvia Ravena
{"title":"亚马逊水电作为发展战略(2003-2016):基础设施的非正统方法(文件552)","authors":"Cleyton Alves Candeira Pimentel, Diego De Mendonça Costa, Nirvia Ravena","doi":"10.18542/papersnaea.v1i1.14512","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Nas últimas duas décadas, registrou-se momento de grande produção de infraestruturas econômico-espaciais na Amazônia. Boa parte desses empreendimentos direcionou-se para o setor energético, concentrando-se na concessão de subsídios para a expansão e/ou implementação de usinas hidrelétricas, devido ao grande potencial hídrico encontrado no seu território. Nesse sentido, a produção de infraestruturas hidrelétricas na região reproduziu-se em formato particular daquele identificado em outras regiões brasileiras, como no eixo Sul/Sudeste – sobretudo em relação ao tratamento concedido a temas de cunho socioambiental, voltados para questões que compreendem do desenvolvimento regional à sustentabilidade. Frente a isso, o presente trabalho objetivou sistematizar uma releitura histórica do planejamento integrado supranacional, nacional e setorial relativos à produção de infraestruturas hidrelétricas – em base na moderna ocupação territorial da Amazônia Legal como estratégia de escala flexível – que variou, em termos geográficos, do local ao global. Desse modo, pensar em infraestruturas na Amazônia para o desenvolvimento local, e não mais para o desenvolvimento nacional territorialmente desigual, é pensar em infraestruturas sustentáveis, com tecnologias que privilegiem as questões socioambientais e não somente interesses econômicos.Palavras-chave: Infraestruturas. Hidrelétricas. Amazônia Legal. Planos de Desenvolvimento.","PeriodicalId":332899,"journal":{"name":"Papers do NAEA","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-04-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Hidrelétricas na Amazônia como estratégia de desenvolvimento (2003-2016): uma abordagem heterodoxa sobre infraestruturas (Paper 552)\",\"authors\":\"Cleyton Alves Candeira Pimentel, Diego De Mendonça Costa, Nirvia Ravena\",\"doi\":\"10.18542/papersnaea.v1i1.14512\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Nas últimas duas décadas, registrou-se momento de grande produção de infraestruturas econômico-espaciais na Amazônia. Boa parte desses empreendimentos direcionou-se para o setor energético, concentrando-se na concessão de subsídios para a expansão e/ou implementação de usinas hidrelétricas, devido ao grande potencial hídrico encontrado no seu território. Nesse sentido, a produção de infraestruturas hidrelétricas na região reproduziu-se em formato particular daquele identificado em outras regiões brasileiras, como no eixo Sul/Sudeste – sobretudo em relação ao tratamento concedido a temas de cunho socioambiental, voltados para questões que compreendem do desenvolvimento regional à sustentabilidade. Frente a isso, o presente trabalho objetivou sistematizar uma releitura histórica do planejamento integrado supranacional, nacional e setorial relativos à produção de infraestruturas hidrelétricas – em base na moderna ocupação territorial da Amazônia Legal como estratégia de escala flexível – que variou, em termos geográficos, do local ao global. Desse modo, pensar em infraestruturas na Amazônia para o desenvolvimento local, e não mais para o desenvolvimento nacional territorialmente desigual, é pensar em infraestruturas sustentáveis, com tecnologias que privilegiem as questões socioambientais e não somente interesses econômicos.Palavras-chave: Infraestruturas. Hidrelétricas. Amazônia Legal. Planos de Desenvolvimento.\",\"PeriodicalId\":332899,\"journal\":{\"name\":\"Papers do NAEA\",\"volume\":\"26 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-04-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Papers do NAEA\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18542/papersnaea.v1i1.14512\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Papers do NAEA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/papersnaea.v1i1.14512","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Hidrelétricas na Amazônia como estratégia de desenvolvimento (2003-2016): uma abordagem heterodoxa sobre infraestruturas (Paper 552)
Nas últimas duas décadas, registrou-se momento de grande produção de infraestruturas econômico-espaciais na Amazônia. Boa parte desses empreendimentos direcionou-se para o setor energético, concentrando-se na concessão de subsídios para a expansão e/ou implementação de usinas hidrelétricas, devido ao grande potencial hídrico encontrado no seu território. Nesse sentido, a produção de infraestruturas hidrelétricas na região reproduziu-se em formato particular daquele identificado em outras regiões brasileiras, como no eixo Sul/Sudeste – sobretudo em relação ao tratamento concedido a temas de cunho socioambiental, voltados para questões que compreendem do desenvolvimento regional à sustentabilidade. Frente a isso, o presente trabalho objetivou sistematizar uma releitura histórica do planejamento integrado supranacional, nacional e setorial relativos à produção de infraestruturas hidrelétricas – em base na moderna ocupação territorial da Amazônia Legal como estratégia de escala flexível – que variou, em termos geográficos, do local ao global. Desse modo, pensar em infraestruturas na Amazônia para o desenvolvimento local, e não mais para o desenvolvimento nacional territorialmente desigual, é pensar em infraestruturas sustentáveis, com tecnologias que privilegiem as questões socioambientais e não somente interesses econômicos.Palavras-chave: Infraestruturas. Hidrelétricas. Amazônia Legal. Planos de Desenvolvimento.