{"title":"宾夕法尼亚州巴尔卡雷纳的歌伦波拉权利侵犯","authors":"Mário Assunção do Espírito Santo","doi":"10.36882/2525-4812.2022v7i18p249-250","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Eu me chamo Mário Assunção do Espírito Santo, presidente da comunidade quilombola indígena Gibrié de São Lourenço, em Barcarena, PA. Nós somos cinco comunidades quilombolas: Conceição, São João, Cupuaçu, Burajuba e Gibrié de São Lourenço. Vivemos as mesmas mazelas, vivemos os mesmos problemas, só muda o nome da comunidade. Aqui, somos violados e desrespeitados pelo Estado brasileiro, federal, municipal, estadual, onde não nos reconhecem enquanto quilombolas e, por isso, deixam de chegar até nós políticas públicas, políticas que deveriam auxiliar os quilombos em seu desenvolvimento. Uma dessas violações é do próprio governo do estado e do governo federal, que mandam projetos para Barcarena e não garantem a consulta prévia, livre e informada, assegurada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"308 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"VIOLAÇÃO DE DIREITOS QUILOMBOLAS EM BARCARENA, PA\",\"authors\":\"Mário Assunção do Espírito Santo\",\"doi\":\"10.36882/2525-4812.2022v7i18p249-250\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Eu me chamo Mário Assunção do Espírito Santo, presidente da comunidade quilombola indígena Gibrié de São Lourenço, em Barcarena, PA. Nós somos cinco comunidades quilombolas: Conceição, São João, Cupuaçu, Burajuba e Gibrié de São Lourenço. Vivemos as mesmas mazelas, vivemos os mesmos problemas, só muda o nome da comunidade. Aqui, somos violados e desrespeitados pelo Estado brasileiro, federal, municipal, estadual, onde não nos reconhecem enquanto quilombolas e, por isso, deixam de chegar até nós políticas públicas, políticas que deveriam auxiliar os quilombos em seu desenvolvimento. Uma dessas violações é do próprio governo do estado e do governo federal, que mandam projetos para Barcarena e não garantem a consulta prévia, livre e informada, assegurada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).\",\"PeriodicalId\":175766,\"journal\":{\"name\":\"Terceira Margem Amazônia\",\"volume\":\"308 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-26\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Terceira Margem Amazônia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v7i18p249-250\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Terceira Margem Amazônia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v7i18p249-250","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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摘要
我的名字是mario assuncao do espirito Santo,是位于宾夕法尼亚州巴尔卡雷纳的gibrie土著歌伦波拉社区sao lourenco的主席。我们是五个“歌伦波”社区:conceicao, sao joao, cupuacu, Burajuba和gibrie de sao lourenco。我们经历了同样的问题,我们经历了同样的问题,只是社区的名字在改变。在这里,我们受到巴西联邦、市、州的侵犯和不尊重,在那里我们不被承认为“歌伦波”,因此,我们没有得到公共政策的帮助,这些政策应该帮助“歌伦波”的发展。其中一项违反行为是州政府和联邦政府本身,它们向巴尔卡雷纳发送项目,却不保证国际劳工组织(劳工组织)第169号公约所保证的事先、自由和知情的协商。
Eu me chamo Mário Assunção do Espírito Santo, presidente da comunidade quilombola indígena Gibrié de São Lourenço, em Barcarena, PA. Nós somos cinco comunidades quilombolas: Conceição, São João, Cupuaçu, Burajuba e Gibrié de São Lourenço. Vivemos as mesmas mazelas, vivemos os mesmos problemas, só muda o nome da comunidade. Aqui, somos violados e desrespeitados pelo Estado brasileiro, federal, municipal, estadual, onde não nos reconhecem enquanto quilombolas e, por isso, deixam de chegar até nós políticas públicas, políticas que deveriam auxiliar os quilombos em seu desenvolvimento. Uma dessas violações é do próprio governo do estado e do governo federal, que mandam projetos para Barcarena e não garantem a consulta prévia, livre e informada, assegurada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).