Thiago Silveira, Reynaldo de Jesus Oliveira Júnior, S. Filgueiras, B. Eurico
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Foram utilizados dados extraídos das bases de dados do Departamento de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde a partir dos casos de vírus da imunodeficiência humana/aids notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e declarados no Sistema de Informação de Mortalidade, observando-se recorte temporal de 1980 a 2018. Resultados: O estudo demonstra que a região possui índice elevado da infecção comparado ao Brasil e que os homens são os mais prevalentes à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana na região, portanto as mulheres são as que mais tardiamente buscam o diagnóstico. No que se refere à raça, os brancos são os mais predominantes e, quanto ao grau de instrução, observa-se que pessoas com menor grau de instrução são as mais acometidas. Aregião ainda conta com uma população jovem infectada perto dos 10% dos infectados e a transmissão vertical ainda é existente. 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Estudo retrospectivo transversal do perfil dos portadores de vírus da imunodeficiência humana do sul do estado do Rio de Janeiro
Introdução: A infecção pelo vírus vírus da imunodeficiência humana corresponde a um grande desafio para a saúde pública. Entender a infecção não só a partir de sua fisiopatologia torna-se uma necessidade para o controle da doença. Objetivo: O estudo busca traçar o perfil dos portadores de vírus da imunodeficiência humana/aids na região do Médio Paraíba do Estado do Rio de Janeiro, contribuindo, dessa forma, para o entendimento da infecção nessa região do estado. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em 12 municípios situados na região do Médio Paraíba. Foram utilizados dados extraídos das bases de dados do Departamento de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde a partir dos casos de vírus da imunodeficiência humana/aids notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e declarados no Sistema de Informação de Mortalidade, observando-se recorte temporal de 1980 a 2018. Resultados: O estudo demonstra que a região possui índice elevado da infecção comparado ao Brasil e que os homens são os mais prevalentes à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana na região, portanto as mulheres são as que mais tardiamente buscam o diagnóstico. No que se refere à raça, os brancos são os mais predominantes e, quanto ao grau de instrução, observa-se que pessoas com menor grau de instrução são as mais acometidas. Aregião ainda conta com uma população jovem infectada perto dos 10% dos infectados e a transmissão vertical ainda é existente. Conclusão: Observa-se que na região deve-se intensificar a educação em saúde para promoção e prevenção da doença, investir na atenção a mulher com vírus da imunodeficiência humana, de modo a reduzir a não adesão e, assim, a transmissão vertical.