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Este artigo relata a trajetória de uma mulher que teve o diagnóstico de ser alguém vivendo com HIV/aids até a minha transformação em ativista desta causa. Integrada a grupos de pessoas vivendo com HIV/aids na Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+ Núcleo RJ), vi que tinha tido um atendimento multiprofissional “padrão ouro”; ou seja, eu era privilegiada. Por isso passei atuar em prol das mulheres vivendo com HIV/aids para que tivessem tal direito, como membro da ICW – The International Community of Women Living with HIV/aids (Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV/Aids) –, na criação da ICW Latino-americana e Caribe (ICW Latina) e, também, participando da fundação do Capítulo Brasileiro(ICW Brasil) da ICW Latina. Essa trajetória na área de HIV/aids, no feminismo e nos Direitos Humanos, permitiu que eu passasseda prática à teoria, ao desenvolver diversos projetos de intervenção, formação e atenção às mulheres, bem como de produção de materiais técnicos e proposições políticas, o que acarretou um acúmulo de experiências locais, nacionais e internacionais que me acrescentaram em ser a pessoa que sou hoje. Coletivamente, ocasionou-se a compreensão da importância da formação de redes de pessoas que tinham uma condição em comum, a capacitação de lideranças e a busca de financiamento para essa interlocução e ação, visando a construção de políticas públicas que atendessem suas demandas.