Pedro Evaristo Conceição Santos, Ana Paula Bragaglia
{"title":"广告中黑人能见度之都之争","authors":"Pedro Evaristo Conceição Santos, Ana Paula Bragaglia","doi":"10.9771/contemporanea.v19i3.45874","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Até a década de 1980, as pessoas negras eram comumente representadas através de personagens subalternizadas em peças publicitárias. Essas representações estão relacionadas ao passado da escravização de sujeitos negros, o que corroborou para a criação de um “regime racializado de representação”. Apesar disso, a partir da segunda metade da década de 2010, percebemos a ampliação na participação de negros como protagonistas em anúncios. Levando em consideração esse cenário de mudança, analisamos a repercussão de O ano que a gente quer (2018), peça da empresa de cosméticos Avon, nas redes sociais de um coletivo vinculado ao movimento negro. A partir daí, dialogamos criticamente sobre como a visibilidade pode ser encarada como um capital importante no jogo da representatividade na contemporaneidade brasileira.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A DISPUTA PELO CAPITAL DE VISIBILIDADE NEGRA NA PUBLICIDADE\",\"authors\":\"Pedro Evaristo Conceição Santos, Ana Paula Bragaglia\",\"doi\":\"10.9771/contemporanea.v19i3.45874\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Até a década de 1980, as pessoas negras eram comumente representadas através de personagens subalternizadas em peças publicitárias. Essas representações estão relacionadas ao passado da escravização de sujeitos negros, o que corroborou para a criação de um “regime racializado de representação”. Apesar disso, a partir da segunda metade da década de 2010, percebemos a ampliação na participação de negros como protagonistas em anúncios. Levando em consideração esse cenário de mudança, analisamos a repercussão de O ano que a gente quer (2018), peça da empresa de cosméticos Avon, nas redes sociais de um coletivo vinculado ao movimento negro. A partir daí, dialogamos criticamente sobre como a visibilidade pode ser encarada como um capital importante no jogo da representatividade na contemporaneidade brasileira.\",\"PeriodicalId\":138673,\"journal\":{\"name\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"volume\":\"15 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-05-02\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45874\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45874","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
直到20世纪80年代,黑人通常在广告中以从属角色的形式出现。这些表象与黑人奴隶的过去有关,这证实了“种族化表象制度”的创造。尽管如此,从2010年代后半期开始,我们注意到黑人作为广告主角的参与有所增加。考虑到这种变化的情景,我们分析了雅芳化妆品公司的作品《O ano que a gente quer》(2018)在一个与黑人运动有关的集体的社交网络上的影响。在此基础上,我们批判性地讨论了可见性如何被视为巴西当代代表性游戏中的重要资本。
A DISPUTA PELO CAPITAL DE VISIBILIDADE NEGRA NA PUBLICIDADE
Até a década de 1980, as pessoas negras eram comumente representadas através de personagens subalternizadas em peças publicitárias. Essas representações estão relacionadas ao passado da escravização de sujeitos negros, o que corroborou para a criação de um “regime racializado de representação”. Apesar disso, a partir da segunda metade da década de 2010, percebemos a ampliação na participação de negros como protagonistas em anúncios. Levando em consideração esse cenário de mudança, analisamos a repercussão de O ano que a gente quer (2018), peça da empresa de cosméticos Avon, nas redes sociais de um coletivo vinculado ao movimento negro. A partir daí, dialogamos criticamente sobre como a visibilidade pode ser encarada como um capital importante no jogo da representatividade na contemporaneidade brasileira.