{"title":"巴西圣埃斯皮里托杜亚斯博卡斯河流域环境脆弱性的实证分析","authors":"James Rafael Ulisses dos Santos, E. Marchioro","doi":"10.11606/rdg.v39i0.160946","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estudo teve como propósito analisar a Fragilidade Ambiental Potencial (FAP) e Emergente (FAE) da bacia hidrográfica do rio Duas Bocas, Espírito Santo, por meio da integração das variáveis: declividade, geomorfologia, solos, uso e cobertura da terra e precipitação de 1970, 2008 e 2012. A metodologia dividiu-se em três etapas: a primeira correspondeu a pesquisas bibliográficas e aquisição de dados vetoriais e matriciais. Na segunda etapa foram realizados levantamentos de campo para o reconhecimento da área e validação dos produtos cartográficos in loco. A terceira etapa ficou a cargo dos trabalhos de gabinete com a elaboração dos produtos cartográficos. Com a análise dos resultados contatou-se que a FAP apresentou as classes alta e muito alta na nas porções central e superior da bacia, com presença de Cambissolos Háplicos e Neossolos Litólicos em relevo fortemente dissecado e declividades acima de 30%. Na porção inferior as classes foram baixa e média com presença de Latossolos Vermelho-Amarelo e Gleissolos, em relevo suave ondulado e plano, com declividade entre 0 a 6% e 6% a 12%. A FAE teve uma atenuação na porção superior, devido ao uso da terra (mata nativa), com classes muito baixa e baixa. Já na porção central a classe foi alta e média (exceção 1970), e na inferior classe baixa e média, tendo pastagem como uso e alguns pontos com classe muito baixa, devida a fragmentos de mata nativa, com alta e média em 1970 na planície fluvial. Contudo, a metodologia utilizada mostrou-se satisfatória quanto à fragilidade ambiental.","PeriodicalId":286398,"journal":{"name":"Geography Department University of Sao Paulo","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-06-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"10","resultStr":"{\"title\":\"Análise empírica da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Duas Bocas, Espírito Santo, Brasil\",\"authors\":\"James Rafael Ulisses dos Santos, E. Marchioro\",\"doi\":\"10.11606/rdg.v39i0.160946\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O estudo teve como propósito analisar a Fragilidade Ambiental Potencial (FAP) e Emergente (FAE) da bacia hidrográfica do rio Duas Bocas, Espírito Santo, por meio da integração das variáveis: declividade, geomorfologia, solos, uso e cobertura da terra e precipitação de 1970, 2008 e 2012. A metodologia dividiu-se em três etapas: a primeira correspondeu a pesquisas bibliográficas e aquisição de dados vetoriais e matriciais. Na segunda etapa foram realizados levantamentos de campo para o reconhecimento da área e validação dos produtos cartográficos in loco. A terceira etapa ficou a cargo dos trabalhos de gabinete com a elaboração dos produtos cartográficos. Com a análise dos resultados contatou-se que a FAP apresentou as classes alta e muito alta na nas porções central e superior da bacia, com presença de Cambissolos Háplicos e Neossolos Litólicos em relevo fortemente dissecado e declividades acima de 30%. Na porção inferior as classes foram baixa e média com presença de Latossolos Vermelho-Amarelo e Gleissolos, em relevo suave ondulado e plano, com declividade entre 0 a 6% e 6% a 12%. A FAE teve uma atenuação na porção superior, devido ao uso da terra (mata nativa), com classes muito baixa e baixa. Já na porção central a classe foi alta e média (exceção 1970), e na inferior classe baixa e média, tendo pastagem como uso e alguns pontos com classe muito baixa, devida a fragmentos de mata nativa, com alta e média em 1970 na planície fluvial. Contudo, a metodologia utilizada mostrou-se satisfatória quanto à fragilidade ambiental.\",\"PeriodicalId\":286398,\"journal\":{\"name\":\"Geography Department University of Sao Paulo\",\"volume\":\"32 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-06-26\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"10\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Geography Department University of Sao Paulo\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/rdg.v39i0.160946\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geography Department University of Sao Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/rdg.v39i0.160946","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Análise empírica da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Duas Bocas, Espírito Santo, Brasil
O estudo teve como propósito analisar a Fragilidade Ambiental Potencial (FAP) e Emergente (FAE) da bacia hidrográfica do rio Duas Bocas, Espírito Santo, por meio da integração das variáveis: declividade, geomorfologia, solos, uso e cobertura da terra e precipitação de 1970, 2008 e 2012. A metodologia dividiu-se em três etapas: a primeira correspondeu a pesquisas bibliográficas e aquisição de dados vetoriais e matriciais. Na segunda etapa foram realizados levantamentos de campo para o reconhecimento da área e validação dos produtos cartográficos in loco. A terceira etapa ficou a cargo dos trabalhos de gabinete com a elaboração dos produtos cartográficos. Com a análise dos resultados contatou-se que a FAP apresentou as classes alta e muito alta na nas porções central e superior da bacia, com presença de Cambissolos Háplicos e Neossolos Litólicos em relevo fortemente dissecado e declividades acima de 30%. Na porção inferior as classes foram baixa e média com presença de Latossolos Vermelho-Amarelo e Gleissolos, em relevo suave ondulado e plano, com declividade entre 0 a 6% e 6% a 12%. A FAE teve uma atenuação na porção superior, devido ao uso da terra (mata nativa), com classes muito baixa e baixa. Já na porção central a classe foi alta e média (exceção 1970), e na inferior classe baixa e média, tendo pastagem como uso e alguns pontos com classe muito baixa, devida a fragmentos de mata nativa, com alta e média em 1970 na planície fluvial. Contudo, a metodologia utilizada mostrou-se satisfatória quanto à fragilidade ambiental.