{"title":"加缪的荒谬概念和学校地理","authors":"Vitor Marques, M. I. Carvalho","doi":"10.5216/signos.v4.72510","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo é uma fabulação com e sobre a Geografia Escolar. Produto de pensares e quereres das experiências com estudos e práticas desta Geografia, é embasado por uma tradução, hibridação, descolamentos que seus autores engendram da Estética do absurdo – o absurdismo – de Albert Camus. Nos inspiramos no Mito de Sísifo para defender a incorporação do absurdo na escola, o que nos autorizou a compor operações do incontrolável, do que não se pode banir do currículo, numa tensão insuperável, do rolar incessante de uma pedra-currículo. Valendo-nos das contribuições de Judith Butler, imaginamos um currículo sem amanhã, tensionado pela precariedade marcada pelo absurdo. Provocados por Larrosa, Deleuze e Guattari argumentamos pela defesa do currículo incontrolável, valorizando a experiência, aberta ao sensível e que potencializa devires. Nesse trajeto, refletiremos o Campo Curricular e a Geografia Escolar, focalizando na Base Nacional Comum (BNCC) para pautar seus movimentos de afirmação de univocidade curricular; e ficcionar Sísifo, em um passeio de volta para o futuro, elogiando e fabulando a Geografia no currículo escolar.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A NOÇÃO DO ABSURDO EM CAMUS E A GEOGRAFIA ESCOLAR\",\"authors\":\"Vitor Marques, M. I. Carvalho\",\"doi\":\"10.5216/signos.v4.72510\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo é uma fabulação com e sobre a Geografia Escolar. Produto de pensares e quereres das experiências com estudos e práticas desta Geografia, é embasado por uma tradução, hibridação, descolamentos que seus autores engendram da Estética do absurdo – o absurdismo – de Albert Camus. Nos inspiramos no Mito de Sísifo para defender a incorporação do absurdo na escola, o que nos autorizou a compor operações do incontrolável, do que não se pode banir do currículo, numa tensão insuperável, do rolar incessante de uma pedra-currículo. Valendo-nos das contribuições de Judith Butler, imaginamos um currículo sem amanhã, tensionado pela precariedade marcada pelo absurdo. Provocados por Larrosa, Deleuze e Guattari argumentamos pela defesa do currículo incontrolável, valorizando a experiência, aberta ao sensível e que potencializa devires. Nesse trajeto, refletiremos o Campo Curricular e a Geografia Escolar, focalizando na Base Nacional Comum (BNCC) para pautar seus movimentos de afirmação de univocidade curricular; e ficcionar Sísifo, em um passeio de volta para o futuro, elogiando e fabulando a Geografia no currículo escolar.\",\"PeriodicalId\":413955,\"journal\":{\"name\":\"Revista Signos Geográficos\",\"volume\":\"12 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-08-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Signos Geográficos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5216/signos.v4.72510\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Signos Geográficos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.72510","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo é uma fabulação com e sobre a Geografia Escolar. Produto de pensares e quereres das experiências com estudos e práticas desta Geografia, é embasado por uma tradução, hibridação, descolamentos que seus autores engendram da Estética do absurdo – o absurdismo – de Albert Camus. Nos inspiramos no Mito de Sísifo para defender a incorporação do absurdo na escola, o que nos autorizou a compor operações do incontrolável, do que não se pode banir do currículo, numa tensão insuperável, do rolar incessante de uma pedra-currículo. Valendo-nos das contribuições de Judith Butler, imaginamos um currículo sem amanhã, tensionado pela precariedade marcada pelo absurdo. Provocados por Larrosa, Deleuze e Guattari argumentamos pela defesa do currículo incontrolável, valorizando a experiência, aberta ao sensível e que potencializa devires. Nesse trajeto, refletiremos o Campo Curricular e a Geografia Escolar, focalizando na Base Nacional Comum (BNCC) para pautar seus movimentos de afirmação de univocidade curricular; e ficcionar Sísifo, em um passeio de volta para o futuro, elogiando e fabulando a Geografia no currículo escolar.