{"title":"心血管疾病和强直性脊柱炎","authors":"M.R.M.P. Soares, M. M. Pinheiro","doi":"10.46833/reumatologiasp.2015.14.4.20-27","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O envolvimento cardíaco é uma das manifestações clínicas observadas em pacientes com espondilite anquilosante (EA) e, em geral, decorre do próprio processo inflamatório crônico e esclerosante, embora não seja atribuída diretamente ao conceito das espondiloartrites (EpA). Tradicionalmente, o reconhecimento clínico do problema é tardio e a chance aumenta com o envelhecimento e o maior tempo de doença. A prevalência do envolvimento do coração na EA varia de 6% a 50% e está relacionada ao tipo de metodologia utilizada para investigação, bem como ao perfil clínico de cada coorte estudada. No Brasil, o Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE) encontrou prevalência de 3% em pouco mais de 960 pacientes com EA. No entanto, é importante ressaltar que a frequência relatada foi de doença cardíaca sintomática e com diagnóstico firmado.\nPode comprometer os três compartimentos do coração: endocárdio, miocárdio e pericárdio, bem como pode envolver os vasos da base, em especial a aorta ascendente. Mais recentemente, têm sido descritos outros achados relacionados às doenças cardiovasculares (DCV) propriamente ditas, especialmente a doença coronariana aterosclerótica, mas também maior taxa de obesidade e síndrome metabólica (SMet) nesses pacientes.","PeriodicalId":414797,"journal":{"name":"Risco cardiovascular em doenças reumáticas","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2015-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Doença cardiovascular e espondilite anquilosante\",\"authors\":\"M.R.M.P. Soares, M. M. Pinheiro\",\"doi\":\"10.46833/reumatologiasp.2015.14.4.20-27\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O envolvimento cardíaco é uma das manifestações clínicas observadas em pacientes com espondilite anquilosante (EA) e, em geral, decorre do próprio processo inflamatório crônico e esclerosante, embora não seja atribuída diretamente ao conceito das espondiloartrites (EpA). Tradicionalmente, o reconhecimento clínico do problema é tardio e a chance aumenta com o envelhecimento e o maior tempo de doença. A prevalência do envolvimento do coração na EA varia de 6% a 50% e está relacionada ao tipo de metodologia utilizada para investigação, bem como ao perfil clínico de cada coorte estudada. No Brasil, o Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE) encontrou prevalência de 3% em pouco mais de 960 pacientes com EA. No entanto, é importante ressaltar que a frequência relatada foi de doença cardíaca sintomática e com diagnóstico firmado.\\nPode comprometer os três compartimentos do coração: endocárdio, miocárdio e pericárdio, bem como pode envolver os vasos da base, em especial a aorta ascendente. Mais recentemente, têm sido descritos outros achados relacionados às doenças cardiovasculares (DCV) propriamente ditas, especialmente a doença coronariana aterosclerótica, mas também maior taxa de obesidade e síndrome metabólica (SMet) nesses pacientes.\",\"PeriodicalId\":414797,\"journal\":{\"name\":\"Risco cardiovascular em doenças reumáticas\",\"volume\":\"31 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2015-12-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Risco cardiovascular em doenças reumáticas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2015.14.4.20-27\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Risco cardiovascular em doenças reumáticas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46833/reumatologiasp.2015.14.4.20-27","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O envolvimento cardíaco é uma das manifestações clínicas observadas em pacientes com espondilite anquilosante (EA) e, em geral, decorre do próprio processo inflamatório crônico e esclerosante, embora não seja atribuída diretamente ao conceito das espondiloartrites (EpA). Tradicionalmente, o reconhecimento clínico do problema é tardio e a chance aumenta com o envelhecimento e o maior tempo de doença. A prevalência do envolvimento do coração na EA varia de 6% a 50% e está relacionada ao tipo de metodologia utilizada para investigação, bem como ao perfil clínico de cada coorte estudada. No Brasil, o Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE) encontrou prevalência de 3% em pouco mais de 960 pacientes com EA. No entanto, é importante ressaltar que a frequência relatada foi de doença cardíaca sintomática e com diagnóstico firmado.
Pode comprometer os três compartimentos do coração: endocárdio, miocárdio e pericárdio, bem como pode envolver os vasos da base, em especial a aorta ascendente. Mais recentemente, têm sido descritos outros achados relacionados às doenças cardiovasculares (DCV) propriamente ditas, especialmente a doença coronariana aterosclerótica, mas também maior taxa de obesidade e síndrome metabólica (SMet) nesses pacientes.