João Victor Sevalho Arantes, Silvia Regina Sampaio Freitas
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Resultados: As prevalências da HAS atingiram 26,8% da amostra total, 34% dos homens e 21% das mulheres. Entre os homens, apenas a idade contribuiu para o aumento da prevalência da HAS. Neste caso, a frequência da doença foi 3,24 vezes maior em homens com idade superior a 35 anos quando comparada à faixa de 20 a 35 anos (Intervalo de 95% de Confiança [IC95%]: 1,52-6,89). Nas mulheres, o aumento da prevalência da hipertensão arterial sistêmica foi relacionado com a variação etária e o número de anos de estudo. Entre as mulheres investigadas, a frequência da HAS aumenta 3,64 vezes (IC95%: 1,71-7,78) entre as participantes com idade acima de 35 anos e 7,78 vezes (IC95%: 1,77-34,27) naquelas com baixa escolaridade. Conclusão: Os achados do presente estudo reforçam a necessidade da vigilância dos indicadores demográficos e socioeconômicos de suscetibilidade como medida de prevenção e detecção precoce da hipertensão arterial sistêmica. \n \nDescritores: Epidemiologia. Hipertensão Arterial. 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[ID 36162] PREVALÊNCIA E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS EM HIPERTENSOS AMAZÔNICOS, BRASIL
Objetivo: Descrever a prevalência da hipertensão arterial sistêmica (HAS) segundo características demográficas (idade, gênero) e socioeconômicas (escolaridade e renda familiar mensal) em Amazônicos residentes no município de Tefé/AM. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, de base populacional, realizado por meio de inquérito domiciliar com 451 adultos, com idade variando de 20 a 78 anos. A amostra da pesquisa foi obtida por amostragem complexa. Consideraram-se hipertensos aqueles que apresentaram pressão arterial ≥140/90mmHg e/ou que referiram uso de medicação anti-hipertensiva. Testes descritivos e de regressão logística foram aplicados para estimar o efeito da idade, gênero, escolaridade e renda familiar mensal na prevalência da HAS. Resultados: As prevalências da HAS atingiram 26,8% da amostra total, 34% dos homens e 21% das mulheres. Entre os homens, apenas a idade contribuiu para o aumento da prevalência da HAS. Neste caso, a frequência da doença foi 3,24 vezes maior em homens com idade superior a 35 anos quando comparada à faixa de 20 a 35 anos (Intervalo de 95% de Confiança [IC95%]: 1,52-6,89). Nas mulheres, o aumento da prevalência da hipertensão arterial sistêmica foi relacionado com a variação etária e o número de anos de estudo. Entre as mulheres investigadas, a frequência da HAS aumenta 3,64 vezes (IC95%: 1,71-7,78) entre as participantes com idade acima de 35 anos e 7,78 vezes (IC95%: 1,77-34,27) naquelas com baixa escolaridade. Conclusão: Os achados do presente estudo reforçam a necessidade da vigilância dos indicadores demográficos e socioeconômicos de suscetibilidade como medida de prevenção e detecção precoce da hipertensão arterial sistêmica.
Descritores: Epidemiologia. Hipertensão Arterial. Amazonas.