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"As fadas ignorantes" de Ferzan Ozpetek: palavras, humanos fantasmas
Este artigo busca ler o filme Le fate ignoranti, de Ferzan Özpetek (2001), a partir de suas margens. Considerado um dos primeiros filmes de temática LGBTQIA+ produzidos na Itália a ter sucesso de público para além dos especialistas ou da própria comunidade, o filme constitui um intrincado labirinto de referências entre as quais circula Antonia, a personagem que, diante da morte do marido, Massimo, confronta sua própria estrangeiridade na descoberta do outro mundo que ele havia criado a partir de sua relação amorosa com outro homem, Michele, e a família-sem-família em que este vivia no Quartieri Ostiense, em Roma. O texto busca nas entrelinhas do complexo movimento de Antonia para fora de seu mundo maneiras de (des)ler conceitos como verdade, identidade e saber, vendo no filme um movimento na direção do aberto.