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O mangá como arte, história e narrativa: relações entre o “eu” e o “outro”
Este artigo tem como objetivo central mostrar como o mangá é um objeto histórico não puramente japonês e que suas narrativas são delineadoras de um imaginário globalizante. Para tal, será primeiramente abordado o mangá quanto objeto artístico e suas relações com o mundo externo. Em segunda instância, busca-se mostrar na ótica de Edward Said, que o extremo-oriente também é uma construção através das técnicas orientalistas e que o “eu” e o “outro” se constroem em conjunto através das narrativas e das relações de poder. Tais discussões possibilitam o entendimento de que a globalização, através das hibridizações culturais, forma novas culturas, menos ligadas à sua gênese e mais suscetíveis as transformações acometidas pela alteridade entre o “eu” e o “outro”.