Antonio De Albuquerquer Gonçalves Junior, Geisiller Sandriny Figueiredo de Souza
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Este texto tem por finalidade trazer aspectos sobre o desenvolvimento do capitalismo dependente brasileiro auxiliado pelos estudos de alguns intelectuais da Teoria Marxista da Dependência que podem contribuir/subsidiar a interpretação da particularidade da questão social no Brasil e seus desdobramentos no trabalho da/o Assistente Social em seu desenvolvimento histórico. Utiliza-se como metodologia a revisão de bibliografia que debate a Teoria Marxista da Dependência, especialmente Ruy Mauro Marini, Theotonio dos Santos e Jaime Osorio; autores que não necessariamente vinculados a esta corrente teórica, mas que discutem o caráter da dependência do Brasil como Heleith Saffioti e Florestan Fernandes e referências do Serviço Social. Tem-se, pois, como resultado que as relações sociais dependentes destacam um papel subalterno do Brasil na divisão internacional do trabalho e com uma particularidade no que se refere ao modo de extração de mais-valia: a superexploração do trabalho. Esses fatores interferem nas configurações que o Serviço Social brasileiro assume ao longo de seus oitenta e cinco anos, sobretudo na conjuntura atual, sendo necessário afirmar o seu caráter crítico e de defesa do projeto ético-político diante desse cenário