{"title":"hostilidade recíproca entre arte e capitalismo","authors":"Wesley Fernando Rodrigues Sousa","doi":"10.33241/cadernosdogposshe.v5i1.7454","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O breve artigo discute os aspectos característicos da arte em sociedade. O eixo central de nossa argumentação consiste em especificar o caráter particular da arte enquanto esfera de relativa autonomia diante da realidade e, por outro lado, o desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de produção e acumulação submete os tipos de artes a seus ditames. Com isso, a tese de que a arte tem, no capitalismo, o caráter criativo da arte reduzido à métrica da regência da sua mercantilização, rebaixamento de sua aura e também um meio de massificação das produções em larga escala que reduz a arte apenas um meio “produtivo” do trabalho alienado. Portanto, o artigo defende que o desenvolvimento artístico no capitalismo, ao passo que toma grandes proporções da criação, tem a sua descaracterização e “desumanização” perene.","PeriodicalId":418915,"journal":{"name":"Cadernos do GPOSSHE On-line","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do GPOSSHE On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33241/cadernosdogposshe.v5i1.7454","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O breve artigo discute os aspectos característicos da arte em sociedade. O eixo central de nossa argumentação consiste em especificar o caráter particular da arte enquanto esfera de relativa autonomia diante da realidade e, por outro lado, o desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de produção e acumulação submete os tipos de artes a seus ditames. Com isso, a tese de que a arte tem, no capitalismo, o caráter criativo da arte reduzido à métrica da regência da sua mercantilização, rebaixamento de sua aura e também um meio de massificação das produções em larga escala que reduz a arte apenas um meio “produtivo” do trabalho alienado. Portanto, o artigo defende que o desenvolvimento artístico no capitalismo, ao passo que toma grandes proporções da criação, tem a sua descaracterização e “desumanização” perene.