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Desta forma, sendo o CCU uma patologia de importante repercussão, este estudo tem como objetivo identificar a prevalência/número maior de casos de óbitos das mulheres acometidas pelo câncer do colo do útero de acordo com a etnia/raça na região Nordeste do Brasil. Para tal, esse estudo epidemiológico qualitativo do tipo retrospectivo usa de dados secundários do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da Sala de apoio a Gestão Estratégica do Ministério da Saúde (SAGE), no período de 2007 a 2017. Nesse contexto, as taxas de mortalidade aumentam consideravelmente após os 60 anos de idade o que segue a tendência a nível nacional, mais sendo seu maior pico de mortalidade por CCU encontrado após os 80 anos. Além disso, a soma da mortalidade em relação ao câncer de colo uterino de mulheres pretas e pardas (população negra) da região nordeste sempre foi maior que em relação às demais etnias, independente da faixa etária analisada. 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DISTRIBUIÇÃO ÉTNICO RACIAL E FAIXA ETÁRIA DE ÓBITOS POR CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NO NORDESTE BRASILEIRO.
O câncer de colo uterino (CCU), no Brasil, é a terceira neoplasia maligna mais presente entre mulheres e o quarto motivo de óbito por câncer na população feminina. A incidência e prevalência dessa neoplasia é variável entre os diversos subgrupos femininos, a depender de fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos, dentre outros, e englobam particularidades psicossociais típicas de cada mulher. Além disso, cada região brasileira apresenta particularidades que interferem na conjuntura do desenvolvimento ou não das repercussões da infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV), fator de risco para o câncer do colo uterino. Desta forma, sendo o CCU uma patologia de importante repercussão, este estudo tem como objetivo identificar a prevalência/número maior de casos de óbitos das mulheres acometidas pelo câncer do colo do útero de acordo com a etnia/raça na região Nordeste do Brasil. Para tal, esse estudo epidemiológico qualitativo do tipo retrospectivo usa de dados secundários do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da Sala de apoio a Gestão Estratégica do Ministério da Saúde (SAGE), no período de 2007 a 2017. Nesse contexto, as taxas de mortalidade aumentam consideravelmente após os 60 anos de idade o que segue a tendência a nível nacional, mais sendo seu maior pico de mortalidade por CCU encontrado após os 80 anos. Além disso, a soma da mortalidade em relação ao câncer de colo uterino de mulheres pretas e pardas (população negra) da região nordeste sempre foi maior que em relação às demais etnias, independente da faixa etária analisada. Assim, são necessários novos estudos epidemiológicos mais aprofundados sobre morbidade, ambiente socioeconômico dos indivíduos e relações étnico raciais.