{"title":"爱德华·蒙克的《疯狂作家日记》(1863 - 1944)","authors":"Ludmila Menezes Zwick","doi":"10.11606/issn.2596-2477.i49p300-319","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A premissa maior da tradução do norueguês ao português do manuscrito MM T 2734, intitulado O diário do autor louco, de Edvard Munch (1863-1944), é que, vez por outra, um documento arquivístico pode ser tratado, por suas características, como uma obra literária – o diário entendido como gênero literário, sem entrar no mérito da qualificação desta obra como faz um crítico literário –, ao mesmo tempo em que é considerado, por seu conteúdo pertencente à outra época – com a demanda de pesquisar seu contexto –, como um documento histórico. Por outro lado, tal tradução é também uma forma de democratização de uma fonte primária, considerando que quão maior for o alcance de sua cultura material – ainda que pela via do espaço virtual –, maiores as chances de se compreendê-la como fonte histórica, que, sendo neste caso um diário, é também um objeto de preparo à expressão artística, escrita e/ou pictórica.","PeriodicalId":426966,"journal":{"name":"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O diário do autor louco, de Edvard Munch (1863–1944)\",\"authors\":\"Ludmila Menezes Zwick\",\"doi\":\"10.11606/issn.2596-2477.i49p300-319\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A premissa maior da tradução do norueguês ao português do manuscrito MM T 2734, intitulado O diário do autor louco, de Edvard Munch (1863-1944), é que, vez por outra, um documento arquivístico pode ser tratado, por suas características, como uma obra literária – o diário entendido como gênero literário, sem entrar no mérito da qualificação desta obra como faz um crítico literário –, ao mesmo tempo em que é considerado, por seu conteúdo pertencente à outra época – com a demanda de pesquisar seu contexto –, como um documento histórico. Por outro lado, tal tradução é também uma forma de democratização de uma fonte primária, considerando que quão maior for o alcance de sua cultura material – ainda que pela via do espaço virtual –, maiores as chances de se compreendê-la como fonte histórica, que, sendo neste caso um diário, é também um objeto de preparo à expressão artística, escrita e/ou pictórica.\",\"PeriodicalId\":426966,\"journal\":{\"name\":\"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética\",\"volume\":\"26 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i49p300-319\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Manuscrítica: Revista de Crítica Genética","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i49p300-319","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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摘要
挪威的大前提下翻译葡萄牙语的手稿MM T - 2734篇日记作者,爱德华•蒙克(1863 - -1944)的时候,是什么时候,档案,一份文件可以治疗,作为文学作品的特点—收到的日记作为文学流派不入的资格,工作怎么做—文学评论家,同时被认为是,因为它的内容属于另一个时代——需要研究它的背景——作为一个历史文献。另一方面,翻译也是一种民主化的一个主要来源,而有多高的物质文化的范围,通过虚拟空间——即使几率越大,如果理解历史的源头,在这件案子,写日记也是一个对象的艺术表达,写作和/或的关系。
O diário do autor louco, de Edvard Munch (1863–1944)
A premissa maior da tradução do norueguês ao português do manuscrito MM T 2734, intitulado O diário do autor louco, de Edvard Munch (1863-1944), é que, vez por outra, um documento arquivístico pode ser tratado, por suas características, como uma obra literária – o diário entendido como gênero literário, sem entrar no mérito da qualificação desta obra como faz um crítico literário –, ao mesmo tempo em que é considerado, por seu conteúdo pertencente à outra época – com a demanda de pesquisar seu contexto –, como um documento histórico. Por outro lado, tal tradução é também uma forma de democratização de uma fonte primária, considerando que quão maior for o alcance de sua cultura material – ainda que pela via do espaço virtual –, maiores as chances de se compreendê-la como fonte histórica, que, sendo neste caso um diário, é também um objeto de preparo à expressão artística, escrita e/ou pictórica.