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Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), há que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa física e teoricamente. Dessa feita, parte-se para pensar o horizonte possível em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas produções do poder (FOUCAULT, 1979); pela raça, um simulacro da superfície (MBEMBE, 2014); pelas invocações performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornográfico em que ele está imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui é que o corpo é um diagrama de linhas de forças que estão sempre em correlações.