{"title":"简要思考一下巴西的种族主义","authors":"Jeremias Pereira Pinto, Julie Lourau","doi":"10.25247/2447-861X.2020.N251.P619-638","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O texto faz uma discussão sobre a formação da população brasileira como fruto do encontro de diferentes grupos étnicos, dos povos nativos, dos europeus, dos africanos e dos imigrantes (europeus e asiáticos), pensando num país formado por matrizes culturais, diversas e distintas, ricas e complexas. Outro ponto abordado será como se organizou o ordenamento jurídico brasileiro, quais os propósitos que o conformou de tal modo a colocar as populações negra e indígena numa condição de seres humanos inferiores. É feita uma discussão sobre o processo de resistência, dando ênfase ao século XX, que se contrapõe ao pensamento racista, à ideia de que vivíamos numa democracia racial, assim como os movimentos que surgiram em contraponto à condição a que foram submetidos os negros. Por fim, serão apresentadas as ações efetivas para reparar as injustiças praticadas contra o povo, denominadas ações afirmativas, a exemplo da Lei 10.639/2003 e do Estatuto da Igualdade Racial/2010, que busca, de modo efetivo, resgatar a história da cultura afro no Brasil, garantindo-lhe os direitos, negados durante mais de quatro séculos.","PeriodicalId":176936,"journal":{"name":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"UM BREVE PENSAR SOBRE O RACISMO NO BRASIL\",\"authors\":\"Jeremias Pereira Pinto, Julie Lourau\",\"doi\":\"10.25247/2447-861X.2020.N251.P619-638\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O texto faz uma discussão sobre a formação da população brasileira como fruto do encontro de diferentes grupos étnicos, dos povos nativos, dos europeus, dos africanos e dos imigrantes (europeus e asiáticos), pensando num país formado por matrizes culturais, diversas e distintas, ricas e complexas. Outro ponto abordado será como se organizou o ordenamento jurídico brasileiro, quais os propósitos que o conformou de tal modo a colocar as populações negra e indígena numa condição de seres humanos inferiores. É feita uma discussão sobre o processo de resistência, dando ênfase ao século XX, que se contrapõe ao pensamento racista, à ideia de que vivíamos numa democracia racial, assim como os movimentos que surgiram em contraponto à condição a que foram submetidos os negros. Por fim, serão apresentadas as ações efetivas para reparar as injustiças praticadas contra o povo, denominadas ações afirmativas, a exemplo da Lei 10.639/2003 e do Estatuto da Igualdade Racial/2010, que busca, de modo efetivo, resgatar a história da cultura afro no Brasil, garantindo-lhe os direitos, negados durante mais de quatro séculos.\",\"PeriodicalId\":176936,\"journal\":{\"name\":\"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades\",\"volume\":\"19 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-12-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25247/2447-861X.2020.N251.P619-638\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/2447-861X.2020.N251.P619-638","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O texto faz uma discussão sobre a formação da população brasileira como fruto do encontro de diferentes grupos étnicos, dos povos nativos, dos europeus, dos africanos e dos imigrantes (europeus e asiáticos), pensando num país formado por matrizes culturais, diversas e distintas, ricas e complexas. Outro ponto abordado será como se organizou o ordenamento jurídico brasileiro, quais os propósitos que o conformou de tal modo a colocar as populações negra e indígena numa condição de seres humanos inferiores. É feita uma discussão sobre o processo de resistência, dando ênfase ao século XX, que se contrapõe ao pensamento racista, à ideia de que vivíamos numa democracia racial, assim como os movimentos que surgiram em contraponto à condição a que foram submetidos os negros. Por fim, serão apresentadas as ações efetivas para reparar as injustiças praticadas contra o povo, denominadas ações afirmativas, a exemplo da Lei 10.639/2003 e do Estatuto da Igualdade Racial/2010, que busca, de modo efetivo, resgatar a história da cultura afro no Brasil, garantindo-lhe os direitos, negados durante mais de quatro séculos.