Rosa Maria Guimarães Brito, J. Carvalho, Stefano Barbosa Codenotti
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Métodos: Relato de experiência, com algumas realizações e dificuldades vivenciadas pelas apoiadoras do Projeto Força Tarefa no estado do Amapá, de abril/2020 a março/2021, utilizando técnica de coleta de dados contínua, com diário de campo e coleta de dados secundários por meio de pesquisa no sistema para acompanhamento de desempenho dos apoiadores nos territórios, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Resultados: Inicialmente o acesso aos gestores estaduais foi muito difícil e com muita resistência, momento em que a intervenção do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde foi primordial. Após a apresentação do projeto e proposta, conseguimos nos inserir, fomentar as discussões necessárias e apoiar as ações. Grande parte das atividades se materializaram em reuniões e eventos envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde e a Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá, resultando em mais de 252 atividades realizadas, integrando diversas ações de saúde e contribuindo sobretudo para as ações de enfrentamento à COVID-19 e ao surto de sarampo. Conclusão: Apesar das dificuldades iniciais, foi possível desenvolver um trabalho bastante proveitoso, apoiando as instituições de saúde mediante o cenário epidemiológico sobreposto e semeando a percepção e compreensão da relevância da integração entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde, que proporciona melhor eficiência, efetividade e qualidade das ações em saúde, ampliando o alcance de resultados na perspectiva da integralidade da atenção. 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Projeto de integração de ações entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde no Amapá — contribuições e dificuldades
Introdução: A integração das iniciativas entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde sempre representou uma limitação desafiadora para o Sistema Único de Saúde, sendo desenvolvido o Projeto Força Tarefa com a finalidade de prover apoiadores para corroborar com essa integração nos estados. Objetivo: Expor as construções que foram possibilitadas e as dificuldades experimentadas durante o trabalho das apoiadoras no estado do Amapá. Métodos: Relato de experiência, com algumas realizações e dificuldades vivenciadas pelas apoiadoras do Projeto Força Tarefa no estado do Amapá, de abril/2020 a março/2021, utilizando técnica de coleta de dados contínua, com diário de campo e coleta de dados secundários por meio de pesquisa no sistema para acompanhamento de desempenho dos apoiadores nos territórios, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Resultados: Inicialmente o acesso aos gestores estaduais foi muito difícil e com muita resistência, momento em que a intervenção do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde foi primordial. Após a apresentação do projeto e proposta, conseguimos nos inserir, fomentar as discussões necessárias e apoiar as ações. Grande parte das atividades se materializaram em reuniões e eventos envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde e a Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá, resultando em mais de 252 atividades realizadas, integrando diversas ações de saúde e contribuindo sobretudo para as ações de enfrentamento à COVID-19 e ao surto de sarampo. Conclusão: Apesar das dificuldades iniciais, foi possível desenvolver um trabalho bastante proveitoso, apoiando as instituições de saúde mediante o cenário epidemiológico sobreposto e semeando a percepção e compreensão da relevância da integração entre Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde, que proporciona melhor eficiência, efetividade e qualidade das ações em saúde, ampliando o alcance de resultados na perspectiva da integralidade da atenção. Este trabalho frutifica, ainda, no desenvolvimento de ações de Vigilância em Saúde transversais às ações das equipes de Atenção Primária à Saúde, com compartilhamento de responsabilidades e raciocínio epidemiológico.