Marilia Thaysa Da Silva Martins Lira, Adriana Tenório Cordeiro
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Este estudo considera os modos como jovens universitários organizam seus deslocamentos em torno dos estudos, buscando descrever os fatores pessoais, familiares e externos que interferem na sua mobilidade e identificar os distintos graus de acesso que possuem a meios de transporte e circulação. Foi realizado um estudo exploratório do tipo descritivo. Na pesquisa de campo foram aplicados questionários eletrônicos semiestruturados com jovens de 18 a 25 anos matriculados em IESs de Caruaru (PE). O arcabouço analítico de Vasconcellos (2012) quanto a fatores pessoais, familiares e externos da mobilidade, norteou a análise. Além de análise estatística dos dados oriundos das questões fechadas, foi realizada análise de conteúdo dos relatos dos estudantes obtidos a partir de questões abertas. Dos resultados, observou-se que renda, custo, tempo de percurso, mobilidade pendular, qualidade, acessibilidade e segurança se destacam na tomada de decisão dos jovens. Fatores tecnológicos exercem papel relevante e o smartphone foi apontando como elemento chave na interface espaço físico-virtual, tanto para orientar deslocamentos, como para apoiar a formação acadêmica. Este estudo corrobora a ampliação de esforços investigativos ao reconhecer e abrigar uma avaliação da mobilidade urbana de jovens que inclua fatores tecnológicos.