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As múltiplas vozes de Davi Kopenawa: por uma escrita em multidão
A proposição do presente texto é abordar a produção da escrita, a constituição do texto como ato coletivo, como expressão de múltiplas vozes. Uma escrita em multidão, cujos sentidos e significados são desenvolvidos a partir de transfigurações de outras vozes, outros ensinamentos, intuídos pela perspectiva ameríndia. Texto-gira, cujas palavras são incorporadas pelos autores-outros que integram a escritura comum desse movimento. Um texto que não se faz sozinho, assim como o xamã, conforme desenhado por Davi Kopenawa, que se desenvolve em-relação-a, tornando-se outro, e que se abre para o saber-do-corpo, dando forma, assim, à carne da vida na escritura do texto.