Mirella Cavalcante Vilar Lima, Raquel de Aragão Fernandes Uchôa
{"title":"封闭的家庭,无保护的童年","authors":"Mirella Cavalcante Vilar Lima, Raquel de Aragão Fernandes Uchôa","doi":"10.25247/hu.2022.v9n17.p71-90","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Diante do cenário de pandemia fica evidenciado a importância de sistemas de proteção social em todo o mundo. No Brasil a pandemia da Covid19, associada a um processo em curso de desmonte das políticas públicas, intensifica muitos dos desafios a serem enfrentados, principalmente, no que se refere às proteções das infâncias e adolescências e suas famílias, com destaque para aquelas pobres, pretas e periféricas. Este artigo se volta para a análise sobre os efeitos do confinamento social vivenciado e de ainda difícil mensuração, sobre a capacidade protetiva das famílias brasileiras em relação as suas crianças e adolescentes, bem como sobre os aspectos conjunturais da ascensão e acirramento das pautas conservadoras e neoliberais sob a égide do Governo Bolsonaro. Os apontamentos derivam de reflexões estabelecidas no contexto do Curso de Especialização em Direitos da Criança e do Adolescente, ofertado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, através da Escola de Conselhos de Pernambuco. A reflexão aqui proposta se volta para os desafios do tempo presente, os contornos de uma relação familista entre o Estado e sociedade ao longo da história e perspectivas para o futuro em relação ao trabalho de proteção das infâncias em um país sob efeitos de diversas crises, sejam as da história do tempo presente, sejam as delineadas e cristalizadas ao longo da formação social do Brasil, com recorte mais específico para os efeitos da pandemia, ainda em curso, da Covid19.","PeriodicalId":117088,"journal":{"name":"HISTÓRIA UNICAP","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Famílias confinadas, infâncias desprotegidas\",\"authors\":\"Mirella Cavalcante Vilar Lima, Raquel de Aragão Fernandes Uchôa\",\"doi\":\"10.25247/hu.2022.v9n17.p71-90\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Diante do cenário de pandemia fica evidenciado a importância de sistemas de proteção social em todo o mundo. No Brasil a pandemia da Covid19, associada a um processo em curso de desmonte das políticas públicas, intensifica muitos dos desafios a serem enfrentados, principalmente, no que se refere às proteções das infâncias e adolescências e suas famílias, com destaque para aquelas pobres, pretas e periféricas. Este artigo se volta para a análise sobre os efeitos do confinamento social vivenciado e de ainda difícil mensuração, sobre a capacidade protetiva das famílias brasileiras em relação as suas crianças e adolescentes, bem como sobre os aspectos conjunturais da ascensão e acirramento das pautas conservadoras e neoliberais sob a égide do Governo Bolsonaro. Os apontamentos derivam de reflexões estabelecidas no contexto do Curso de Especialização em Direitos da Criança e do Adolescente, ofertado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, através da Escola de Conselhos de Pernambuco. A reflexão aqui proposta se volta para os desafios do tempo presente, os contornos de uma relação familista entre o Estado e sociedade ao longo da história e perspectivas para o futuro em relação ao trabalho de proteção das infâncias em um país sob efeitos de diversas crises, sejam as da história do tempo presente, sejam as delineadas e cristalizadas ao longo da formação social do Brasil, com recorte mais específico para os efeitos da pandemia, ainda em curso, da Covid19.\",\"PeriodicalId\":117088,\"journal\":{\"name\":\"HISTÓRIA UNICAP\",\"volume\":\"9 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-11-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"HISTÓRIA UNICAP\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.25247/hu.2022.v9n17.p71-90\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"HISTÓRIA UNICAP","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/hu.2022.v9n17.p71-90","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Diante do cenário de pandemia fica evidenciado a importância de sistemas de proteção social em todo o mundo. No Brasil a pandemia da Covid19, associada a um processo em curso de desmonte das políticas públicas, intensifica muitos dos desafios a serem enfrentados, principalmente, no que se refere às proteções das infâncias e adolescências e suas famílias, com destaque para aquelas pobres, pretas e periféricas. Este artigo se volta para a análise sobre os efeitos do confinamento social vivenciado e de ainda difícil mensuração, sobre a capacidade protetiva das famílias brasileiras em relação as suas crianças e adolescentes, bem como sobre os aspectos conjunturais da ascensão e acirramento das pautas conservadoras e neoliberais sob a égide do Governo Bolsonaro. Os apontamentos derivam de reflexões estabelecidas no contexto do Curso de Especialização em Direitos da Criança e do Adolescente, ofertado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, através da Escola de Conselhos de Pernambuco. A reflexão aqui proposta se volta para os desafios do tempo presente, os contornos de uma relação familista entre o Estado e sociedade ao longo da história e perspectivas para o futuro em relação ao trabalho de proteção das infâncias em um país sob efeitos de diversas crises, sejam as da história do tempo presente, sejam as delineadas e cristalizadas ao longo da formação social do Brasil, com recorte mais específico para os efeitos da pandemia, ainda em curso, da Covid19.