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A mulher militar no Brasil no século XXI: uma análise com base nos sete indicadores propostos por Helena Carreiras (2006)
O objetivo deste artigoé realizar uma apreciação do estágio no qual se encontra a incorporação da mulher militar no Brasil na segunda década dos anos 2000, a partir de dados fornecidos pelos três comandos das Forças Armadas e do Ministério da Defesa. Partindo da compreensão que o sexo feminino nas Forças Armadas é um dos elementos que compõe as relações civis-militares, analisa-se, com base nos indicadores estabelecidos por Carreiras (2006), a i) a porcentagem da mulher no total da Força ativa; ii) a distribuição das mulheres militares em funções; iii) as restrições formais para funções de combate; iv) as restrições formais de categorias; v) a porcentagem de mulher na categoria de oficiais; vi) a segregação em treinamento básico; e vii) os programas para a integração de gênero. Ao fim, conclui-se que a mulher ainda não está satisfatoriamente integrada às Forças Armadas do Brasil, seja em termos quantitativos ou qualitativos, porque elas não ocupam, em sua totalidade, os cargos e funções das Forças Armadas.