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Transfemicídios na cidade de Campinas, aplicação do modelo ecológico da violência
O Brasil é o primeiro país do mundo em casos de transfeminicídios. Entre as pessoas da comunidade LGBTQIA+ o grupo que mais violações de direitos humanos sofre são as mulheres trans (travestis e transexuais). O objetivo deste artigo é analisar dois casos de transfeminicídio que aconteceram em Campinas em 2019. Foram construídas narrativas com base nas informações coletadas mediante autópsias verbais, autópsias clínicas e informações noticiadas na mídia e analisadas mediante o modelo ecológico da violência. Os casos de transfeminicídio aconteceram em mulheres jovens que trabalhavam como atendente de um bar e como profissional do sexo. As experiências e as histórias de vida de uma mulher trans são diferentes das de uma mulher cis e devem ser entendidas e estudadas desde suas particularidades. As mulheres vítimas tinham baixas condições econômicas, foram mortas em contextos sexuais e mediante manifestações de alta violência e ódio sinalizados em seus corpos. Os casos de transfeminicídio desta pesquisa são reflexo da realidade nacional das mulheres trans no país.