Bruna Soares Dantas, Gabriel Gonçalves Ribeiro Silva
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Adiante, há discordâncias a respeito da sua distribuição geográfica, apesar de haver mais estudos que indicam predominância de Anemia Aplátstica no sexo masculino. A faixa etária da manifestação da doença situa-se entre os 15 e 20 anos de idade – o principal pico de incidência- e entre os 55 e 60 anos de idade, atentando para a raridade de casos abaixo dos 5 anos de idade e acima dos 70 anos de idade. Conclusão: A Anemia Aplástica, apesar de rara, é uma condição grave que pode levar o sujeito a óbito. No entanto, estudos que contemplam sua incidência, seu vínculo com outras doenças (como a leucemia) e seus fatores de risco ainda são escassos e sem consistência. 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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANEMIA APLÁSTICA : UMA REVISÃO LITERÁRIA
Introdução: A Anemia Aplástica é uma condição rara que consiste numa deficiência nas células tronco hematopoiéticas, prejudicando a formação de componentes sanguíneos e, consequentemente, ocasionando pancitopenia. Objetivo: Este trabalho apresenta como objetivo principal realizar uma revisão bibliográfica que abrange conhecimentos a respeito da Anemia Aplástica e, outrossim, traçar o perfil epidemiológico da doença em questão. Material e métodos: Trata-se de um estudo de revisão literária, onde foram utilizadas bases de dados como PUBMED, SCIELO, MEDLINE e LILACS. Resultados: Dados da literatura têm mostrado que a Anemia Aplástica é mais comum no Oriente do que no Ocidente, especialmente em países asiáticos. Adiante, há discordâncias a respeito da sua distribuição geográfica, apesar de haver mais estudos que indicam predominância de Anemia Aplátstica no sexo masculino. A faixa etária da manifestação da doença situa-se entre os 15 e 20 anos de idade – o principal pico de incidência- e entre os 55 e 60 anos de idade, atentando para a raridade de casos abaixo dos 5 anos de idade e acima dos 70 anos de idade. Conclusão: A Anemia Aplástica, apesar de rara, é uma condição grave que pode levar o sujeito a óbito. No entanto, estudos que contemplam sua incidência, seu vínculo com outras doenças (como a leucemia) e seus fatores de risco ainda são escassos e sem consistência. O levantamento de dados e constituição de perfis epidemiológicos podem orientar esforços médicos a reconhecer a população de risco e, possivelmente, diagnosticar a anemia aplástica em estados precoces e evitar o desenvolvimento de aspectos mais graves da doença.