Agnes de Sousa Arruda, Maria Luisa Jimenez Jimenez, Marcelle Miranda da Silva
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Gordofobia é um estigma cultural, estrutural e institucionalizado na contemporaneidade; preconceito sustentado por saberes que identificam corporalidades gordas como doentes, sem levar em consideração suas subjetividades, histórias, culturas. Saúde e mídia amparam o discurso da patologização do corpo gordo na construção do entendimento do que é estar saudável ou doente. No entanto, desde a década de 1970, mulheres gordas denunciam tal maneira de entender essa condição como violência, uma vez que não leva em consideração o que esse grupo pensa, conhece e experimenta. Como resistência, surge um movimento feminista gordo, que demanda como pauta central de suas reflexões e militância, a denúncia dessa violência, a revisão desses saberes que patologizam e a necessidade de despatologizar esses corpos, a fim de proporcionar dignidade e respeito a mulheres gordas invisibilizadas em sociedade. Tal processo é demonstrado no presente artigo por meio de análise crítica, pesquisa documental e bibliográfica, destrinchando os mecanismos de patologização e de depreciação cultural do corpo gordo.