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Neste artigo, eu uso como caso etnográfico uma situação vivenciada por mim e um amigo caranguejeiro junto a macacos–prego em manguezais da Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba. Partindo de experiências auditivas implicadas na captura do caranguejo-uçá, reflito sobre o conceito antropológico de território em diálogo: 1) com a noção de paisagem sonora e a crítica elaborada a ela por Tim Ingold; 2) com a categoria de território pesqueiro, desenvolvida por movimentos sociais da pesca. Assim, aciono os sons a fim de propor uma abordagem de território fundada nos engajamentos práticos dos viventes com o ambiente.