Isabela Caroline Lima, Samuel Chagas da Costa, Manuela Maria De Lima Carvalhal, Jeane Lorena Dias Kikuchi, Carliane Cardoso Dos Reis, D. L. Gomes
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Resultados: Foi encontrada média de idade de 40,9±11,4 anos. Todas apresentavam sintomas de ansiedade moderados a graves. Aquelas que estavam sem acompanhamento psicológico apresentavam maior peso corporal (p=0,049) e maior recorrência de peso (p=0,040). Observou-se correlação positiva entre o escore de ansiedade e a recorrência de peso, e correlação negativa entre o escore de ansiedade e a renda familiar. No modelo de regressão linear, a correlação entre o escore de ansiedade com a recorrência de peso (B=0,276; IC 0,003;0,594; p=0,048) e a renda (B=-0,310; IC -0,004;0,000; p=0,027) permaneceu significativa. Contudo, ao adicionar a variável “tempo de cirurgia”, observou-se perda de significância entre ansiedade e recorrência de peso (B=0,270; IC -0,040; -0,624; p=0,083), mas manteve-se a correlação com a renda (B=-0,310; IC -0,004;-0,000; p=0,029). 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O nível de ansiedade, a renda e o acompanhamento psicológico podem influenciar na recorrência de peso corporal em mulheres submetidas a cirurgia bariátrica
Introdução: A melhora nos sintomas de ansiedade após a cirurgia bariátrica pode não permanecer estável em longo prazo, favorecendo a adoção de comportamentos alimentares disfuncionais. Objetivo: Testar a correlação entre o nível de ansiedade e a recorrência de peso em mulheres no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica e metabólica. Métodos: Foram avaliadas 50 mulheres adultas com no mínimo 24 meses após a cirurgia bariátrica e metabólica. Foram coletados dados sociodemográficos (idade, renda e nível de escolaridade) e de acompanhamento psicológico. Foram aferidos dados antropométricos (peso e altura). Para avaliar o nível de sintomas de ansiedade, foi utilizado o Inventário de Beck. Resultados: Foi encontrada média de idade de 40,9±11,4 anos. Todas apresentavam sintomas de ansiedade moderados a graves. Aquelas que estavam sem acompanhamento psicológico apresentavam maior peso corporal (p=0,049) e maior recorrência de peso (p=0,040). Observou-se correlação positiva entre o escore de ansiedade e a recorrência de peso, e correlação negativa entre o escore de ansiedade e a renda familiar. No modelo de regressão linear, a correlação entre o escore de ansiedade com a recorrência de peso (B=0,276; IC 0,003;0,594; p=0,048) e a renda (B=-0,310; IC -0,004;0,000; p=0,027) permaneceu significativa. Contudo, ao adicionar a variável “tempo de cirurgia”, observou-se perda de significância entre ansiedade e recorrência de peso (B=0,270; IC -0,040; -0,624; p=0,083), mas manteve-se a correlação com a renda (B=-0,310; IC -0,004;-0,000; p=0,029). Conclusões: Ressalta-se a importância de suporte financeiro no pós-operatório, pelos custos com o tratamento, além de manter o acompanhamento com a equipe multiprofissional em longo prazo.