A. Sumiya, Eloisa Pavesi, Juliberta Alves de Macêdo, Gabriel Farhat, Celita Salmaso Trelha
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A amostra foi de conveniência e a análise dos dados foi descritiva pela verificação de frequências utilizando o Microsoft Excel® com alocação de respostas por Estado brasileiro, sendo o critério de inclusão respostas superiores a 30 por Estados. Os Estados incluídos foram Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, onde houve a predominância de participação do gênero feminino (89,1%), que reportaram tempo de experiência de trabalho variando entre um a cinco anos (37,6%). A maioria reportou medo moderado (47,4%) de contrair o vírus e considerou que o pior ainda estava por vir (67,5%) para o Brasil, sendo o aumento do sedentarismo (65,8%) a principal mudança de hábito ocorrida. A pandemia evidenciou a modificação de hábitos de vida em trabalhadores da APS, principalmente em Fisioterapeutas e Enfermeiros, considerados profissionais da linha de frente. 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Mudanças de hábitos de vida em trabalhadores da atenção primária durante a pandemia de COVID-19
A pandemia de COVID-19 impôs um novo contexto social, permeado por muitas dificuldades e dúvidas, que levaram a sociedade a se adaptar ao chamado novo normal com mudanças de hábitos de vida, nem sempre saudáveis. Este estudo objetivou discutir algumas mudanças de hábitos de vida em trabalhadores da atenção primária em saúde provocadas pela pandemia de COVID-19 no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa transversal no período de 01/05/2020 a 31/05/2020. Utilizou-se um formulário online de 20 perguntas, que foi produzido no Google Forms® e disparado por e-mails, WhatsApp® e Facebook®. A amostra foi de conveniência e a análise dos dados foi descritiva pela verificação de frequências utilizando o Microsoft Excel® com alocação de respostas por Estado brasileiro, sendo o critério de inclusão respostas superiores a 30 por Estados. Os Estados incluídos foram Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, onde houve a predominância de participação do gênero feminino (89,1%), que reportaram tempo de experiência de trabalho variando entre um a cinco anos (37,6%). A maioria reportou medo moderado (47,4%) de contrair o vírus e considerou que o pior ainda estava por vir (67,5%) para o Brasil, sendo o aumento do sedentarismo (65,8%) a principal mudança de hábito ocorrida. A pandemia evidenciou a modificação de hábitos de vida em trabalhadores da APS, principalmente em Fisioterapeutas e Enfermeiros, considerados profissionais da linha de frente. O maior impacto observado foi o sedentarismo, que pode levar ao desenvolvimento de doenças e afetar o trabalho.