TRATAMENTO DE QUEIMADURA ATRAVÉS DO USO DE ENXERTO DE TILÁPIA – REVISÃO DE LITERATURA

Estudos recentes indicam que a tilápia possui em sua pele uma microbiota não infecciosa que se adere de forma eficaz ao leito das feridas, apresentando semelhanças com a pele humana. No presente estudo, conduzimos uma revisão exploratória da literatura, consultando diversos bancos de dados e analisando uma extensa gama de trabalhos científicos relevantes. Os resultados revelaram uma notável semelhança entre a pele de tilápia e a pele humana, com suas fibras colágenas dispostas de forma similar à derme profunda dos seres humanos. Ao aplicar a pele de tilápia no tratamento de queimaduras, observou-se uma recuperação de quase 70% mais eficiente em comparação com curativos convencionais, além de uma redução significativa no tempo de tratamento, o que implica em menores gastos hospitalares e mais celeridade na recuperação dos pacientes. Esses resultados foram altamente favoráveis, proporcionando resultados promissores para a utilização da pele de tilápia como uma opção viável para curativos biológicos em casos de queimaduras. Conclui-se, portanto, que a pele de tilápia apresenta grande potencial como um produto eficaz e inovador, de fácil aplicação e amplamente disponível. Seu uso tem demonstrado alta eficácia na cicatrização de queimaduras, resultando em uma redução significativa na dor dos pacientes. Além disso, a disponibilidade em escala industrial torna sua utilização mais acessível e promissora para os sistemas de saúde em todo o país. Portanto, a pele de tilápia pode ser considerada uma solução promissora e benéfica para o tratamento de queimaduras em pacientes, representando uma importante alternativa para o manejo de feridas nesse contexto clínico.