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Novenas, sambas e torés: rede ritual, tradição de conhecimento e identidade indígena Kapinawá
O trabalho apresentado neste artigo é fruto de pesquisa desenvolvida durante o mestrado em antropologia na Universidade Federal da Paraíba (2012-2014). Aqui apresento parte da discussão da dissertação que reflete como os rituais possibilitaram a construção de redes e a consequente constituição do sentido de pertencimento étnico entre os Kapinawá. As memórias e sentidos dados às festas das novenas e os benditos aí cantados, aos sambas de coco e sambas, que dão o ritmo da batida dos pés, e ao toré e toantes, entoados junto ao chacoalhar do maracá, são peças chaves na compreensão dessa identidade. Analiso como se constrói uma tradição de conhecimento que possibilitou a integração dos diversos agrupamentos familiares do entorno da Serra do Macaco, que se organizaram pela reivindicação da identidade indígena. No texto, analiso também, mais detidamente, a parte do território que ainda não está regularizada, chamada localmente de “Área Nova”.