反殖民巴西女权主义中的白人情感

Élida Lima de Almeida
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Perceberemos que a branquitude, ou identidade racial branca, pode ser uma porta de entrada para encarar questoes da interseccionalidade que passam a ser melhor consideradas pelo feminismo como problemas relacionais, assim como um espaco afetivo-teorico onde se revelam questoes capazes de interpelar o conjunto de valores que determina o modelo universal de humanidade e brasilidade. O processo de discussao sobre relacoes raciais no feminismo pode ser uma genuina experiencia de formacao politica, como potente mobilizador de forcas de libertacao? Pesquisamos transformacoes nas subjetividades para expressar afetos contemporâneos em relacao aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos. Trata-se da producao de ideias e de acoes capazes de fazer enfrentamento a todo pensamento colonizador das subjetividades. 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摘要

这篇文章旨在简要地激发批评,在过去几年里,白人的理论影响和日常情感在巴西妇女运动中引发了对抗和转变,特别是在交叉女权主义经验中。女性主义理论系统地产生了对男子气概的批评;我们希望强调,与社会日常生活相联系的女权主义有必要对种族规范进行批判。本研究涵盖了巴西殖民地的一些异端,以及女权主义的概念和实践的更新,其标志是在过去十年中,黑人女权主义的主角和议程的强化,这导致交叉女权主义面对它的白人。branquitude来作用,还是白色的种族身份,可能是一个面对问题的交集的门户,成为最好在女权主义认为情感关系问题,就像一个宇宙-teorico哪里出问题能够解决价值观决定着brasilidade和人类的普遍模式。女权主义中关于种族关系的讨论过程能否成为政治形成的真正经验,作为解放力量的有力动员者?我们研究主体性的转变,以表达当代的情感,与此相关,现有的宇宙已经过时。它是思想和行动的产生,能够对抗所有的殖民思想的主体性。由于女权主义是一种实用的哲学,它需要加剧其危机,以产生概念和实践更新的反殖民女权主义策略。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
ANTI-COLONIZAR OS AFETOS DA BRANQUITUDE NO FEMINISMO BRASILEIRO
O artigo pretende instigar brevemente a critica de algumas formas pelas quais efeitos teoricos e afetos cotidianos da branquitude tem suscitado enfrentamentos e transformacoes no movimento de mulheres brasileiras nos ultimos anos, em especial na experiencia feminista interseccional. A teoria feminista tem produzido sistematicamente uma critica a masculinidade; deseja-se salientar que e necessario para o feminismo conectado ao cotidiano social alcancar uma critica as normativas raciais. O presente estudo percorre algumas herancas de um Brasil-colonia, assim como as atualizacoes de conceitos e praticas no feminismo marcadas pela intensificacao, na ultima decada, dos protagonismos e pautas do feminismo negro, que tem levado o feminismo interseccional a se deparar com sua branquitude. Perceberemos que a branquitude, ou identidade racial branca, pode ser uma porta de entrada para encarar questoes da interseccionalidade que passam a ser melhor consideradas pelo feminismo como problemas relacionais, assim como um espaco afetivo-teorico onde se revelam questoes capazes de interpelar o conjunto de valores que determina o modelo universal de humanidade e brasilidade. O processo de discussao sobre relacoes raciais no feminismo pode ser uma genuina experiencia de formacao politica, como potente mobilizador de forcas de libertacao? Pesquisamos transformacoes nas subjetividades para expressar afetos contemporâneos em relacao aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos. Trata-se da producao de ideias e de acoes capazes de fazer enfrentamento a todo pensamento colonizador das subjetividades. Sendo o feminismo uma filosofia pratica, e preciso intensificar suas crises ao ponto de gestar conceitos e praticas atualizados as estrategias feministas anti-coloniais.
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