Diogo Campos Santana, Mayara de Castro Maciel, Lilian Hikaru Nakao, Deny Anderson Dos Santos
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Utilização de anticorpos monoclonais na terapia contra a COVID-19
O SARS-Cov-2 é um vírus envelopado de fita simples e RNA positivo do gênero Betacoronavírus. Com o surgimento da covid-19 no final de 2019 e seu rápido avanço dando início a uma pandemia, pesquisadores do mundo todo empenharam-se no desenvolvimento de métodos profiláticos e terapêuticos para combater a doença. Até agosto de 2022 já havia mais de 500 milhões casos positivos e mais de 6 milhões de óbitos registrados no mundo. As vacinas, como principal método de contenção de sintomas moderados a graves da doença, tiveram um papel fundamental para o controle da pandemia, diminuindo os casos de hospitalizações e óbitos. Apesar de inúmeros estudos desenvolvidos nos últimos dois anos e utilização de medicamentos depois comprovados ineficazes (como a hidroxicloroquina e ivermectina), não há a existência de uma terapia eficaz e exata contra o vírus, fazendo com que o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas para um tratamento específico e eficiente seja muito aguardado. Dentre as principais moléculas terapêuticas estão os anticorpos monoclonais (MAbs) que são produtos biofarmacêuticos provenientes de hibridomas cuja função é desempenhar um efeito específico e ponderado sobre um determinado alvo. Atualmente há estudos para MAbs que possuem como alvo a proteína spike, o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), IL-6, CD6 IgG1, GM-CSF, IL-1, CD147, TNF-alfa e para uso profilático. Apesar de promissora, é uma terapia que possui alguns obstáculos por ser trabalhosa e cara.