Laura Guimarães Corrêa, Pablo Moreno Fernandes, R. Francisco
{"title":"回去收集剩下的东西:","authors":"Laura Guimarães Corrêa, Pablo Moreno Fernandes, R. Francisco","doi":"10.9771/contemporanea.v19i3.45670","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Refletimos sobre as construções de sentido presentes na obra Black Is King, de Beyoncé, que ativam a ideia de uma África reimaginada e fabulada. Ao apresentar elementos positivos relacionados aos conceitos de negro e de negritude, o filme rompe com imagens de controle ocidentais sobre pessoas racializadas, mostrando-as de outras formas, como nas performances da gravidez e da maternidade presentes na produção. Em narrativa não-linear e pouco comum na chamada cultura mainstream, Black Is King resgata o passado em uma atitude como a do pássaro sankofa, que volta para buscar o que é seu. O filme se desenrola em imagens, canções e histórias que evocam uma visão do tempo em espiral, que volta e vem, reinventando um passado roubado e propondo, no presente, outros lugares e imaginários para corpos negros.","PeriodicalId":138673,"journal":{"name":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","volume":"47 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"VOLTAR E RECOLHER O QUE FICOU PARA TRÁS:\",\"authors\":\"Laura Guimarães Corrêa, Pablo Moreno Fernandes, R. Francisco\",\"doi\":\"10.9771/contemporanea.v19i3.45670\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Refletimos sobre as construções de sentido presentes na obra Black Is King, de Beyoncé, que ativam a ideia de uma África reimaginada e fabulada. Ao apresentar elementos positivos relacionados aos conceitos de negro e de negritude, o filme rompe com imagens de controle ocidentais sobre pessoas racializadas, mostrando-as de outras formas, como nas performances da gravidez e da maternidade presentes na produção. Em narrativa não-linear e pouco comum na chamada cultura mainstream, Black Is King resgata o passado em uma atitude como a do pássaro sankofa, que volta para buscar o que é seu. O filme se desenrola em imagens, canções e histórias que evocam uma visão do tempo em espiral, que volta e vem, reinventando um passado roubado e propondo, no presente, outros lugares e imaginários para corpos negros.\",\"PeriodicalId\":138673,\"journal\":{\"name\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"volume\":\"47 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-05-02\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45670\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.9771/contemporanea.v19i3.45670","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
我们反思了beyonce的作品《黑人为王》中的意义建构,它激活了重新想象和虚构的非洲的想法。通过呈现与黑人和黑人概念相关的积极元素,这部电影打破了西方控制种族化人群的形象,以其他方式展示他们,如在制作中呈现的怀孕和母亲的表演。在所谓的主流文化中不寻常的非线性叙事中,Black Is King以一种像sankofa鸟一样的态度拯救了过去,它回来寻找属于自己的东西。这部电影以图像、歌曲和故事展开,唤起了一种螺旋形的时间愿景,它来来去去,重新创造了被窃取的过去,并在现在为黑人身体提出了其他地方和想象。
Refletimos sobre as construções de sentido presentes na obra Black Is King, de Beyoncé, que ativam a ideia de uma África reimaginada e fabulada. Ao apresentar elementos positivos relacionados aos conceitos de negro e de negritude, o filme rompe com imagens de controle ocidentais sobre pessoas racializadas, mostrando-as de outras formas, como nas performances da gravidez e da maternidade presentes na produção. Em narrativa não-linear e pouco comum na chamada cultura mainstream, Black Is King resgata o passado em uma atitude como a do pássaro sankofa, que volta para buscar o que é seu. O filme se desenrola em imagens, canções e histórias que evocam uma visão do tempo em espiral, que volta e vem, reinventando um passado roubado e propondo, no presente, outros lugares e imaginários para corpos negros.