Deisy Rocio Lizarazo Velasco, Fabiane Rossi dos Santos Grincenkov, Luana Dutra Santiago, Patrícia Santa Rosa Lourenço Trindade
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A pandemia de COVID-19 trouxe, entre os inúmeros desafios impostos aos pesquisadores da área da saúde, a necessidade de compreensão dos comportamentos adotados para a prevenção da doença, uma vez que atitudes de negação da doença e consequente não adesão às ações de prevenção se tornaram uma realidade. Desta forma, o presente estudo teve como objetivos compreender, por meio de uma revisão narrativa da literatura, os motivos que levam os indivíduos a adotarem comportamentos negacionistas diante da pandemia de COVID-19, a partir de referenciais teóricos da Teoria Cognitivo-Comportamental, buscando-se analisar os principais determinantes dos comportamentos de não adesão às orientações de prevenção. Observou-se, por meio deste levantamento, que as crenças de saúde, aspectos motivacionais e fatores contextuais estão associados à adesão a comportamentos preventivos da doença. Compreendendo a vivência da pandemia como um evento estressor e potencialmente traumático, o negacionismo se apresenta, assim, como um mecanismo coletivo de enfrentamento diante do temor do desconhecido, da possibilidade de contágio pela doença e medo da morte.