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Historicamente, a hegemonia da política proibicionista no trato do consumo prejudicial de substâncias psicoativas redundou no estigma, na criminalização, controle e desassistência desse segmento, com alta incidência de marcadores das desigualdades sociais, sobretudo classe e raça. Utilizando a pesquisa bibliográfica como METODOLOGIA, este ensaio tem por OBJETIVO analisar alguns aspectos da organização do movimento de usuários de substâncias psicoativas no Brasil e as complicações causadas pela remanicomialização da Política de Saúde Mental, álcool e outras drogas que silencia vozes e descontrói as possibilidades de corresponsabilização. RESULTADO: Reorientações pautadas na desinstitucionalização da Saúde Mental e Redução de Danos acenaram para o reconhecimento da heterogeneidade dos usuários de SPA e proporcionaram o fortalecimento da organização política com o fomento da participação social na formulação e avaliação dos serviços de saúde mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se que a remanicomialização intensifica a criminalização, a desassistência e o controle, dificultando a participação social e protagonismo do movimento de usuários de SPA.