Elias Rocha de Azevedo Filho, L. Gomes, Armando José China Bezerra
{"title":"老年学教学中的艺术:文艺复兴时期画家眼中的衰老","authors":"Elias Rocha de Azevedo Filho, L. Gomes, Armando José China Bezerra","doi":"10.22456/2316-2171.83795","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Ao usar a arte no ensino da gerontologia, foram pesquisadas obras de pintores renascentistas que abordassem a temática velhice e envelhecimento. Utilizou-se o enfoque qualitativo descritivo, realizando-se busca nas bases de dados Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art e Art Source – Ebsco, e em livros de texto sobre arte. Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa em português, francês e inglês: as três idades; as três idades na arte; as idades da vida; as idades na pintura; as idades do homem na pintura; a arte da velhice; alegoria do tempo; velhos na pintura renascentista; velhice na pintura renascentista. Encontraram-se cinco obras que destacavam os contrastes de beleza entre corpos jovens e idosos: A Velha (1505), de Giorgione; As Três Idades do Homem (1512), de Ticiano; As Três Idades do Homem (1515), de Dosso Dossi; Três Idades da Mulher e a Morte (1510) e As idades e a morte (1539), de Hans Baldung Grien. Estas figuras, em alguns casos, eram realçadas por pinceladas que tornaram mais evidente a diferença entre as idades do ser humano. Os pintores renascentistas reproduziam em suas obras a visão de que o envelhecimento era o último estágio da vida humana, portanto, época de decadência física e, muitas vezes, de solidão.","PeriodicalId":405933,"journal":{"name":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A ARTE NO ENSINO DA GERONTOLOGIA: O ENVELHECIMENTO NA VISÃO DOS PINTORES RENASCENTISTAS\",\"authors\":\"Elias Rocha de Azevedo Filho, L. Gomes, Armando José China Bezerra\",\"doi\":\"10.22456/2316-2171.83795\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Ao usar a arte no ensino da gerontologia, foram pesquisadas obras de pintores renascentistas que abordassem a temática velhice e envelhecimento. Utilizou-se o enfoque qualitativo descritivo, realizando-se busca nas bases de dados Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art e Art Source – Ebsco, e em livros de texto sobre arte. Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa em português, francês e inglês: as três idades; as três idades na arte; as idades da vida; as idades na pintura; as idades do homem na pintura; a arte da velhice; alegoria do tempo; velhos na pintura renascentista; velhice na pintura renascentista. Encontraram-se cinco obras que destacavam os contrastes de beleza entre corpos jovens e idosos: A Velha (1505), de Giorgione; As Três Idades do Homem (1512), de Ticiano; As Três Idades do Homem (1515), de Dosso Dossi; Três Idades da Mulher e a Morte (1510) e As idades e a morte (1539), de Hans Baldung Grien. Estas figuras, em alguns casos, eram realçadas por pinceladas que tornaram mais evidente a diferença entre as idades do ser humano. Os pintores renascentistas reproduziam em suas obras a visão de que o envelhecimento era o último estágio da vida humana, portanto, época de decadência física e, muitas vezes, de solidão.\",\"PeriodicalId\":405933,\"journal\":{\"name\":\"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-11-11\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22456/2316-2171.83795\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2316-2171.83795","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
在老年学教学中运用艺术,研究了文艺复兴时期画家以老年和衰老为主题的作品。我们采用描述性定性方法,在Europeana、Britannica Academic、Scholarpedia、Yale Arts database、Web Gallery of Art和Art Source - Ebsco数据库以及有关艺术的教科书中进行搜索。在葡萄牙语、法语和英语的研究中使用了以下术语:艺术的三个时代;生命的时代;绘画的时代;绘画中人的年龄;老年的艺术;时间的寓言;文艺复兴时期的绘画;文艺复兴时期绘画中的老年。五部作品突出了年轻和年老身体之间的美对比:乔尔乔内的《老妇人》(1505);提香的《人的三个时代》(1512);《人的三个时代》(1515),多索·多西著;《三个女人的年龄与死亡》(1510)和《年龄与死亡》(1539),作者是汉斯·巴尔东·格林。在某些情况下,这些数字通过笔触突出,使人类年龄之间的差异更加明显。文艺复兴时期的画家在他们的作品中复制了这样一种观点:衰老是人类生命的最后阶段,因此是身体衰败的时期,往往是孤独的时期。
A ARTE NO ENSINO DA GERONTOLOGIA: O ENVELHECIMENTO NA VISÃO DOS PINTORES RENASCENTISTAS
Ao usar a arte no ensino da gerontologia, foram pesquisadas obras de pintores renascentistas que abordassem a temática velhice e envelhecimento. Utilizou-se o enfoque qualitativo descritivo, realizando-se busca nas bases de dados Europeana, Britannica Academic, Scholarpedia, Yale Arts database, Web Gallery of Art e Art Source – Ebsco, e em livros de texto sobre arte. Foram utilizados os seguintes termos na pesquisa em português, francês e inglês: as três idades; as três idades na arte; as idades da vida; as idades na pintura; as idades do homem na pintura; a arte da velhice; alegoria do tempo; velhos na pintura renascentista; velhice na pintura renascentista. Encontraram-se cinco obras que destacavam os contrastes de beleza entre corpos jovens e idosos: A Velha (1505), de Giorgione; As Três Idades do Homem (1512), de Ticiano; As Três Idades do Homem (1515), de Dosso Dossi; Três Idades da Mulher e a Morte (1510) e As idades e a morte (1539), de Hans Baldung Grien. Estas figuras, em alguns casos, eram realçadas por pinceladas que tornaram mais evidente a diferença entre as idades do ser humano. Os pintores renascentistas reproduziam em suas obras a visão de que o envelhecimento era o último estágio da vida humana, portanto, época de decadência física e, muitas vezes, de solidão.