Vitor Realli Gaspar Cuzzuol, Carina Maria Dalmonech Loterio Leal, Késia Alves Gomes Rosetti, Natalia Salvador de Souza Damasceno
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O uso de fitoterápicos no tratamento do Diabetes Mellitus: uma revisão da literatura
No Brasil, aproximadamente 9,1 milhões de pessoas são portadoras de diabetes mellitus, uma doença proveniente de falhas nos mecanismos metabólicos e que tem por consequência a hiperglicemia e várias outras complicações. Entre os programas ofertados pelo Sistema Único de Saúde para o seu controle, destaca-se a fitoterapia, que vem se mostrando bastante eficaz, conforme evidenciam os resultados de diferentes estudos. Por meio deste artigo de revisão, propõe-se conhecer e analisar a produção científica publicada acerca do uso de fitoterápicos e plantas medicinais no tratamento do diabetes mellitus. Para tal, optou-se pela realização de um estudo bibliográfico, em que foram analisadas publicações a partir de 1990. As plantas que obtiveram resultados positivos em diversos estudos foram as espécies: Bauhinia forficata (pata-de-vaca), Syzygium cumini (jamelão), Sphagneticola trilobata (insulina), Cissus sicyoides L (insulina vegetal), carqueja, tintura de mororó, Stevia rebaudiana, Chrysobalanus icaco Lin (abajeru), Myrcia multiflora (pedra-ume-caá) e epicarpo da romã. As evidências acerca dos benefícios proporcionados pelo uso das plantas medicinais corroboram a necessidade de investimento para sua utilização adequada e melhoria da qualidade de vida do paciente diabético.