M. B. Diniz, Márcia Jucá Teixeira Diniz, A. L. T. E. Silva, Mônica Liseth Cardoso de Barrios, Er Lima
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REGIÃO AMAZÔNICA: BIODIVERSIDADE E POSSIBILIDADES DE TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL
Diversos estudos apontam a região amazônica como uma das regiões de maior biodiversidade biológica do mundo. A quantidade de espécies animais e vegetais cria pelo menos em termos potenciais a possibilidade de exploração econômica para diferentes usos em cadeias produtivas relacionadas a diversos setores produtivos, como os setores de base florestal: madeireiro e não-madeireiro, do qual pode-se incluir, também, a atividade extrativa vegetal; alimentos e bebidas; aproveitamento de biomassa; higiene pessoal e cosméticos; fármacos e medicamentos, incluindo, fitoterápicos; entre muitos outros. Todavia, relacionado à sua gênese extrativista, e o baixo desenvolvimento científico-tecnológico da região (característico do seu Sistema Regional de Inovação imaturo), poucas são as cadeias produtivas que efetivamente vem incorporando componentes ou produtos da biodiversidade da Amazônia em uma escala mais significativa de transformação industrial. Este artigo discute inicialmente a necessidade de uma classificação das atividades econômicas no Brasil, que permita melhor identificar os setores produtivos industriais “portadores” do aproveitamento da biodiversidade da região. Em seguida, em análise exploratória, investiga quais esses setores produtivos, e as limitações e gargalos econômicos para que se alcance outros cadeias produtivas na região. Os resultados apontam que a indústria de alimentos e bebidas são os setores produtivos que tem obtido maior sucesso no aproveitamento da biodiversidade, embora, outros setores produtivos apresentem um potencial de crescimento promissor.