M. L. L. Silva, Julia Brito da Silva, Minna Schleu
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Peso, idade, índice de massa corporal, circunferência abdominal, níveis e controle pressóricos, bem como perfil glicêmico e lipídico, foram as principais variáveis analisadas no primeiro e no último atendimento, com intervalo mínimo de um ano. A prevalência de hipertensão arterial, no primeiro atendimento, foi de 65,2%. No entanto, 15,1% das hipertensas estavam controladas. O tempo de acompanhamento foi, em geral, de seis (4,0 – 9,0) anos. No fim do acompanhamento, a prevalência de hipertensão aumentou para 70,9%. A taxa de controle subiu para 41,5%, um incremento, portanto, de 30,4% de hipertensas controladas. As hipertensas apresentaram maior prevalência de diabetes mellitus e síndrome metabólica. O grupo obteve melhora nos níveis pressóricos. Inclusive, a quantidade de hipertensas controladas se elevou. No entanto, a prevalência de diabetes mellitus e síndrome metabólica foi maior nas hipertensas. 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Efeito do tratamento com equipe multiprofissional na pressão arterial em mulheres obesas: uma coorte retrospectiva
A hipertensão arterial sistêmica constitui um grande problema de saúde pública, devido ao impacto na saúde das pessoas portadoras. Sendo assim, valores pressóricos elevados podem acarretar complicações importantes para o indivíduo. Faz-se necessário, portanto, o controle adequado dos níveis pressóricos e a intervenção multiprofissional tem sido bastante promissora nesse sentido. Este é um estudo observacional, coorte retrospectiva, cujo objetivo é avaliar a prevalência da hipertensão arterial e o efeito do tratamento com equipe multiprofissional nas medidas de pressão arterial em mulheres obesas. Foi realizada análise de um banco de dados preexistente, por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 25. Peso, idade, índice de massa corporal, circunferência abdominal, níveis e controle pressóricos, bem como perfil glicêmico e lipídico, foram as principais variáveis analisadas no primeiro e no último atendimento, com intervalo mínimo de um ano. A prevalência de hipertensão arterial, no primeiro atendimento, foi de 65,2%. No entanto, 15,1% das hipertensas estavam controladas. O tempo de acompanhamento foi, em geral, de seis (4,0 – 9,0) anos. No fim do acompanhamento, a prevalência de hipertensão aumentou para 70,9%. A taxa de controle subiu para 41,5%, um incremento, portanto, de 30,4% de hipertensas controladas. As hipertensas apresentaram maior prevalência de diabetes mellitus e síndrome metabólica. O grupo obteve melhora nos níveis pressóricos. Inclusive, a quantidade de hipertensas controladas se elevou. No entanto, a prevalência de diabetes mellitus e síndrome metabólica foi maior nas hipertensas. Sendo assim, novas estratégias precisam ser adotadas de modo a melhorar a adesão terapêutica das pacientes.