领土组织的逻辑——新策略?

Izabela Naves Coelho Teobaldo, Jurema Marteleto Rugani, Luiza Oliveira Gonçalves
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Percebe-se uma alteração na lógica da organização territorial, em que o espaço agora ocupado é propositadamente localizado a grandes distâncias da mancha urbana, escolhido por empreendedores sem compromisso senão com o lucro, e sob a égide do poder público. Por outro lado, multiplicam-se as ocupações espontâneas de áreas e terrenos considerados impróprios ao uso, e por isso mesmo desvalorizados, porém próximos às centralidades urbanizadas, atrativos à localização de grupos sociais de baixa renda, em busca de moradia e trabalho. 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摘要

当代巴西城市以不平衡和脱节的速度增长,危及未来的政策和行动,这些政策和行动可能依赖于不受无序占用土地进程影响的领土的存在,特别是在住房和公共设施方面。可以说,城市扩张的催化因素之一是住房。在缺乏有效政策的情况下,住房的解决方案是通过自发的职业,没有任何规划或政府控制。目前,在市政机构的批准下,在远离城市的地方实施大型住宅开发项目,市政机构应该确保定期和可持续的土地占用。领土组织的逻辑发生了变化,现在所占据的空间被有意地放置在离城市很远的地方,由企业家选择,除了利润,没有承诺,并在政府的支持下。另一方面,被认为不适合使用的地区和土地的自发占用成倍增加,因此甚至贬值,但靠近城市化中心,吸引低收入社会群体的位置,寻找住房和工作。因此,人们可能会质疑是否真的存在新的组织逻辑,或者发生的是一种重复的过程,在这种过程中,投机策略优先占用空间,损害居民的生活质量和他们进入城市的权利。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Lógicas de (des)organização territorial – novas estratégias?
As cidades brasileiras contemporâneas crescem num ritmo desigual e desarticulado, colocando em risco o futuro de políticas e ações que podem depender da existência de territórios não comprometidos pelos processos de apropriação desordenada do solo, principalmente, no caso da habitação e dos equipamentos públicos. Pode-se dizer que um dos elementos catalisadores na expansão da cidade é a moradia. À falta de políticas efetivas, a solução para a moradia fazia-se através das ocupações espontâneas, sem qualquer planejamento ou controle do poder público. Atualmente, são executados grandes empreendimentos de conjuntos habitacionais, implantados em locais distantes da mancha urbana, sob o beneplácito dos órgãos municipais que deveriam zelar pela ocupação regular e sustentável do solo. Percebe-se uma alteração na lógica da organização territorial, em que o espaço agora ocupado é propositadamente localizado a grandes distâncias da mancha urbana, escolhido por empreendedores sem compromisso senão com o lucro, e sob a égide do poder público. Por outro lado, multiplicam-se as ocupações espontâneas de áreas e terrenos considerados impróprios ao uso, e por isso mesmo desvalorizados, porém próximos às centralidades urbanizadas, atrativos à localização de grupos sociais de baixa renda, em busca de moradia e trabalho. Sendo assim, pode-se questionar se realmente existem novas lógicas de organização ou se o que acontece é uma repetição de processos em que as estratégias de especulação são priorizadas na ocupação do espaço em detrimento da qualidade de vida dos habitantes e de seus direitos de acesso à cidade.
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