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Tive a oportunidade de entrevistar o ex-guerrilheiro, ex-deputado federal e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoino, em sua casa, em São Paulo-SP, por causa do projeto de pesquisa “A Guerrilha do Araguaia: resistência camponesa, defesa da autonomia e continuidade dos conflitos fundiários no Pará, Maranhão e Tocantins” (Processo FAPESP nº 2022/05174-6). Genoino é um grande nome da esquerda brasileira e constrói sua trajetória desde a oposição ao golpe militar de 1964. Trata-se de uma das únicas pessoas ainda vivas para contar o que ocorreu na repressão à guerrilha de 1972 a 1974. Em 2022, 50 anos após o início do conflito, Genoino me contou, entre outros temas, sobre o que o levou ao Araguaia, como se aproximou do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), como se deu o combate à guerrilha e como hoje, mais de cinco décadas depois da chegada dos “paulistas” no Sul do Pará, o uso da repressão espetacular e espetacularizada aos militantes do PCdoB deixa marcas na região do sul do Pará, sudoeste do Maranhão e no norte de Tocantins, sobretudo na área denominada de Bico do Papagaio. Estudar sobre a Guerrilha do Araguaia é necessário para que a tortura e demais barbaridades não se apaguem e para que a memória permaneça viva.