C. D. Rosa, Mauro Scharnik, Paulo Costa de Oliveira Filho, Elivane Salete Capellesso, K. G. Martins
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COMPENSAÇÃO DA EMISSÃO DE CARBONO DA SEDE DO INSTITUTO ÁGUA E TERRA
As mudanças climáticas causadas pela era antropogênica têm gerado alterações no planeta Terra. O principal gás responsável por essas mudanças é o gás carbônico. A restauração ecológica pode minimizar impactos das mudanças climáticas, visto que há acúmulo de carbono nas plantas durante o seu crescimento, com sequestro do carbono atmosférico. O Instituto Água e Terra, órgão ambiental do Paraná, busca o desenvolvimento sustentável nas suas atividades. Assim, a quantificação e neutralização das emissões são compatíveis com a missão e visão da autarquia. O objetivo deste trabalho foi quantificar a emissão de gás carbônico da sede do IAT e propor a compensação dessa emissão, pela recuperação de áreas degradadas. Para isso, foram obtidas informações quanto aos gastos de energia e água, número de recargas de ar condicionado e de voos, separação de lixo e meios de transporte dos funcionários. Com esses dados, foi calculada a emissão de carbono da sede do IAT no sítio eletrônico . Para a proposta de compensação, foi considerado que uma árvore acumula 2,28kg de CO2 por ano e o plantio total como método de restauração. De posse dessas informações, foi calculada a neutralização da emissão, contabilizando número de árvores e hectares necessários para a compensação. Foi constatada a emissão de 915 t CO2 anualmente. Resultados demonstraram que, para compensar essa emissão, deverão ser plantadas 401.378 árvores. Sugere-se que esse cálculo seja ampliado para os escritórios regionais do Instituto e para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.