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ENTRE TÚMULOS, ANJOS E CAPELAS: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DOS CEMITÉRIOS BRASILEIROS
Os cemitérios são fruto de uma nova concepção sobre a morte desenvolvida entre fins do século XVIII e a segunda metade do século XIX. Pode-se dizer que até meados do século XIX vivos e mortos conviviam de forma harmônica, confraternizando-se nos mesmos espaços, já que era costume que as pessoas fossem enterradas no interior ou ao redor das igrejas. Mudanças nas concepções de morte e higiene se tornaram fatores que provocaram a expulsão dos mortos para os cemitérios extramuros. Essa nova visão sobre a morte se espalhará por todo o Ocidente, ganhando força no Brasil por volta de 1850, período marcado por epidemias devastadoras. No presente trabalho, buscou-se analisar a produção historiográfica sobre os cemitérios brasileiros, bem como fazer reflexões sobre a historiografia dos cemitérios amazonenses, em especial os de Manaus.