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Neste artigo buscamos refletir sobre a ideia de construção e constituição de espaços museológicos, e alguns caminhos da musealização. Para tal construção, utilizamos inicialmente elementos conceituais para embasamento e nortear o significado de cultura e patrimônio, para assim, a posteriori, através de analogias e metáforas do "enlatado", questionar a construção institucionalizada da cultura e patrimônio. Indagamos assim sobre a ideia da musealização, do discurso objetivo e subjetivo na construção desses objetos e espaços como elementos representativos e legítimos. Buscamos refletir sobre as edificações, em duplo sentindo, sendo o primeiro o edifício que cunha a legitimidade, no segundo a edificação do discurso que molda o objeto, ambas as ações de institucionalização de bens culturais e patrimoniais. Reproduções notórias de moldes e práticas periclitantes do sentido amplo representativo de minorias e maiorias, que ficam às margens das ações de salvaguarda e reconhecimento nesses espaços museológicos, além de leituras enviesadas, distantes da originalidade e quiméricas.