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Complexidade linguística e social: considerações epistêmicas da Educação de Surdos
O presente trabalho busca discutir a educação de surdos como uma diferença, perpassada por especificidades próprias considerando contextos sociolinguisticamente complexos. Veremos que estas especificidades são construídas historicamente, tanto pela exclusão linguística do surdo por falta de acesso a língua de sinais, quanto por falta de uma formação específica de profissionais aptos para a efetivação deste processo de ensino-aprendizagem. No presente artigo tratamos os surdos como sujeitos com língua e cultura própria, distanciando-os dos paradigmas da deficiência, apontando documentos e caminhos que possam de certo modo promover reflexões de bilinguismo, onde sua segunda língua é reconhecida por meio escrito longe de um padrão normativo pautado na audição, que não excluem a surdez do ponto de vista biológico.