Felipe Leonardo Rigo, Cassidy Tavares Silva, Mércia Beatriz Martins Silva, Thaís Pereira Lopes de Souza
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A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2020. Para a coleta dos dados utilizou-se dois instrumentos, sendo o primeiro referente a questões do perfil sociodemográfico e ocupacional dos trabalhadores. Já o segundo instrumento foi o Alcohol Use DisordersIdentification Test (AUDIT). Estudo aprovado pelo Parecer nº 4.130.301. RESULTADOS: Participaram do estudo 271 profissionais de saúde, sendo (91,2%) mulheres, com idade entre 30 e 49 anos (67,9%), auto declararam raça branca (39,6%), solteiros (48,9%), possuía religião (87,4%), pós-graduação (40%). Quanto as variáveis do padrão de consumo, (65,3%) ingerem bebidas alcoólicas. Entre as bebidas mais consumidas observa-se a cerveja (35,6%), seguido do vinho (27,5%). A frequência de consumo foi de 2 a 4 vezes no mês em (55,9%) e a cada consumo bebem em torno de 1 a 2 doses (62,3%). Entre os principais motivos listados para o consumo de álcool temos, lazer/recreação (29,5%), relaxar (21,3%) e confinamento/tensão pela pandemia (5,1%). Entre os participantes do estudo (14,1%) relataram que iniciaram ou tiveram aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia. Houve associação significativa para o uso de risco entre os entrevistados que tem familiares que consomem álcool (p<0,001) e entre os que bebiam antes da pandemia (p<0,001). CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que a ingestão de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde é frequente. É imperativo novas pesquisas que investigue o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde. É fundamental que haja nas instituições de saúde políticas de ação com foco na promoção de hábitos saudáveis de vida \nPalavras-chave: Bebidas alcoólicas; Profissionais de Saúde; Pandemia COVID19","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"EXPLORANDO O TESTE AUDIT E SEUS PARÂMETROS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO\",\"authors\":\"Felipe Leonardo Rigo, Cassidy Tavares Silva, Mércia Beatriz Martins Silva, Thaís Pereira Lopes de Souza\",\"doi\":\"10.21450/rahis.v18i4.7170\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"INTRODUÇÃO: O consumo abusivo de bebidas alcoólicas constitui um dos principais problemas de saúde pública no mundo e anualmente 3 milhões de mortes são decorrentes do uso nocivo do álcool o que representa 5,3% das mortes mundiais. 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EXPLORANDO O TESTE AUDIT E SEUS PARÂMETROS EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO
INTRODUÇÃO: O consumo abusivo de bebidas alcoólicas constitui um dos principais problemas de saúde pública no mundo e anualmente 3 milhões de mortes são decorrentes do uso nocivo do álcool o que representa 5,3% das mortes mundiais. A recente pandemia causada pelo coronavírus 2019 (COVID-19) e o isolamento social tem implicações que impactam no comportamento da saúde, o que inclui o consumo de álcool. OBJETIVO: Investigar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde durante a pandemia do COVID-19. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, quantitativo e realizado em um hospital público pediátrico da rede estadual de saúde e referência para o atendimento de doenças infecto parasitárias no estado de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2020. Para a coleta dos dados utilizou-se dois instrumentos, sendo o primeiro referente a questões do perfil sociodemográfico e ocupacional dos trabalhadores. Já o segundo instrumento foi o Alcohol Use DisordersIdentification Test (AUDIT). Estudo aprovado pelo Parecer nº 4.130.301. RESULTADOS: Participaram do estudo 271 profissionais de saúde, sendo (91,2%) mulheres, com idade entre 30 e 49 anos (67,9%), auto declararam raça branca (39,6%), solteiros (48,9%), possuía religião (87,4%), pós-graduação (40%). Quanto as variáveis do padrão de consumo, (65,3%) ingerem bebidas alcoólicas. Entre as bebidas mais consumidas observa-se a cerveja (35,6%), seguido do vinho (27,5%). A frequência de consumo foi de 2 a 4 vezes no mês em (55,9%) e a cada consumo bebem em torno de 1 a 2 doses (62,3%). Entre os principais motivos listados para o consumo de álcool temos, lazer/recreação (29,5%), relaxar (21,3%) e confinamento/tensão pela pandemia (5,1%). Entre os participantes do estudo (14,1%) relataram que iniciaram ou tiveram aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia. Houve associação significativa para o uso de risco entre os entrevistados que tem familiares que consomem álcool (p<0,001) e entre os que bebiam antes da pandemia (p<0,001). CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que a ingestão de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde é frequente. É imperativo novas pesquisas que investigue o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde. É fundamental que haja nas instituições de saúde políticas de ação com foco na promoção de hábitos saudáveis de vida
Palavras-chave: Bebidas alcoólicas; Profissionais de Saúde; Pandemia COVID19