V. Macêdo, Camila Imperador Rodrigues Alves, Melissa Ricci Martini
{"title":"家禽中的新城疫病毒","authors":"V. Macêdo, Camila Imperador Rodrigues Alves, Melissa Ricci Martini","doi":"10.51161/granvet-38","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Pseudo peste aviária, conhecida popularmente como doença de Newcastle, é uma enfermidade viral com alto nível de contágio que acomete espécies de aves em geral. O agente causador é um vírus do sorotipo Paramyxovirus aviáriotipo I, podendo ser classificado em graus diferentes de patogenicidade, sendo lentogênico (leve), mesogênico (moderado) e velogênico neurotrópico (virulenta). Objetivos: Apresentar principais alterações sintomatológicas causadas pela doença de Newcastle, assim como medidas de biossegurança e biosseguridade, através de uma revisão bibliográfica, a fim de salientar a importância do diagnóstico desta doença. Material e métodos: Foram averiguados estudos e dados publicados sobre a enfermidade, relatados em artigos científicos. Resultados: Os sinais clínicos se manifestam inicialmente pelo trato respiratório através de tosses e espirros, afetando em sequência o sistema gastrointestinal causando diarreia, podendo também causar torção de cabeça e pescoço, caimento das asas, perda de apetite, distensão dos membros e paralisia completa. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e em casos positivos, deve ser feita a notificação obrigatória e imediata ao serviço de defesa sanitária em razão ao seu caráter zoonótico, além de realizar o vazio sanitário de um período de 21 dias e eliminação de ração, carnes, ovos e fômites em que o animal infectado manteve contato, uma vez em que a principal forma de transmissão é por produtos contaminados. Não existe tratamento para essa doença, portanto deve ser feito o sacrifício sanitário dos animais em locais onde há sinais positivos para a infecção, o que evita a rápida disseminação do vírus, juntamente com uma investigação epidemiológica da região. A vacinação como forma de prevenção é facultativa, e somente obrigatório em estabelecimentos determinados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Conclusão: Por se tratar de uma doença de caráter zoonótico e de não possuir um tratamento, a disseminação da doença de Newcastle é preocupante, sendo assim é importante estar atento aos sintomas e medidas de prevenção, a fim de evitar a propagação da enfermidade.","PeriodicalId":329397,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro Online de Práticas Veterinárias: Uma abordagem para animais de grande porte e produção Animal","volume":"192 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"VÍRUS DA DOENÇA DE NEWCASTLE EM AVES\",\"authors\":\"V. 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Resultados: Os sinais clínicos se manifestam inicialmente pelo trato respiratório através de tosses e espirros, afetando em sequência o sistema gastrointestinal causando diarreia, podendo também causar torção de cabeça e pescoço, caimento das asas, perda de apetite, distensão dos membros e paralisia completa. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e em casos positivos, deve ser feita a notificação obrigatória e imediata ao serviço de defesa sanitária em razão ao seu caráter zoonótico, além de realizar o vazio sanitário de um período de 21 dias e eliminação de ração, carnes, ovos e fômites em que o animal infectado manteve contato, uma vez em que a principal forma de transmissão é por produtos contaminados. Não existe tratamento para essa doença, portanto deve ser feito o sacrifício sanitário dos animais em locais onde há sinais positivos para a infecção, o que evita a rápida disseminação do vírus, juntamente com uma investigação epidemiológica da região. 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Introdução: Pseudo peste aviária, conhecida popularmente como doença de Newcastle, é uma enfermidade viral com alto nível de contágio que acomete espécies de aves em geral. O agente causador é um vírus do sorotipo Paramyxovirus aviáriotipo I, podendo ser classificado em graus diferentes de patogenicidade, sendo lentogênico (leve), mesogênico (moderado) e velogênico neurotrópico (virulenta). Objetivos: Apresentar principais alterações sintomatológicas causadas pela doença de Newcastle, assim como medidas de biossegurança e biosseguridade, através de uma revisão bibliográfica, a fim de salientar a importância do diagnóstico desta doença. Material e métodos: Foram averiguados estudos e dados publicados sobre a enfermidade, relatados em artigos científicos. Resultados: Os sinais clínicos se manifestam inicialmente pelo trato respiratório através de tosses e espirros, afetando em sequência o sistema gastrointestinal causando diarreia, podendo também causar torção de cabeça e pescoço, caimento das asas, perda de apetite, distensão dos membros e paralisia completa. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e em casos positivos, deve ser feita a notificação obrigatória e imediata ao serviço de defesa sanitária em razão ao seu caráter zoonótico, além de realizar o vazio sanitário de um período de 21 dias e eliminação de ração, carnes, ovos e fômites em que o animal infectado manteve contato, uma vez em que a principal forma de transmissão é por produtos contaminados. Não existe tratamento para essa doença, portanto deve ser feito o sacrifício sanitário dos animais em locais onde há sinais positivos para a infecção, o que evita a rápida disseminação do vírus, juntamente com uma investigação epidemiológica da região. A vacinação como forma de prevenção é facultativa, e somente obrigatório em estabelecimentos determinados pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Conclusão: Por se tratar de uma doença de caráter zoonótico e de não possuir um tratamento, a disseminação da doença de Newcastle é preocupante, sendo assim é importante estar atento aos sintomas e medidas de prevenção, a fim de evitar a propagação da enfermidade.